ADAMA faz ciclo de palestras sobre manejo de percevejos na soja e deve impactar cerca de 2 mil agricultores
A pressão de percevejos nesta safra não só começou mais cedo como está pior, de acordo com especialistas da companhia, o que pede um reforço junto aos produtores na orientação de manejo estratégico e assertivo
Praga comum na cultura da soja, os percevejos são uma grande ameaça nas lavouras, em especial o percevejo-marrom, nesta fase, pois se alimentam principalmente dos grãos em desenvolvimento, chegando até a inviabilizar a semente, levando a perdas de rendimento e qualidade do produto final. Além disso, a presença de percevejos-marrom pode facilitar a entrada de fungos e bactérias, aumentando o risco de infecções secundárias nas plantas de soja, podendo causar grandes perdas na lavoura. A pressão desses insetos nesta safra não só começou mais cedo como está pior, de acordo com engenheiros agrônomos da ADAMA, que iniciou em novembro ciclo de palestras sobre o manejo dos percevejos para apoiar os sojicultores.
“Nossa meta é atrair, ao todo, um público total de 2 mil agricultores com o objetivo de orientá-los no controle desse desafio que são os percevejos, com abordagens integradas e mais sustentáveis, essenciais para mitigar os danos na lavoura e garantir uma produção saudável e produtiva”, afirma Raphael Malandrino, gerente de Inseticidas da ADAMA. Ao todo, serão cerca de 20 eventos, em sete estados (PR, MG, GO, MT, MS, BA e TO), que trarão pesquisadores e consultores externos.
De acordo com Malandrino, a adoção de práticas agrícolas assertivas e monitoramento constante são fundamentais para lidar com esses insetos de forma eficaz. “Os percevejos precisam ser monitorados com mais frequência, principalmente neste período de altas temperaturas, já que ele se desenvolve em temperaturas entre 25°C e 30°C. Eles se alimentam perfurando os tecidos das vagens da soja, injetando enzimas que dissolvem as células e sugam o líquido resultante, causando danos como enrugamento dos grãos, abortamento de vagens, além de favorecerem doenças na cultura e distúrbios fisiológicos, como a retenção foliar e ataque de fungos”, destaca.
Para o manejo desses insetos sugadores, o produtor deve utilizar inseticidas que tenham efeito de choque e longo residual, para garantir proteção por mais tempo às plantas. A formulação de Galil® promove maior persistência dos ativos na planta, sua exclusiva proporção de moléculas assegura o controle de ninfas e adultos dos percevejos sem aumentar a população de ácaros, de acordo com Malandrino. Já Magnum® é uma ferramenta com ação de choque e aliado das demais tecnologias no manejo. “A utilização das duas soluções no manejo ao longo da safra, além de entregar mais assertividade no controle, por controlar pragas em diferentes fases de desenvolvimento, rotaciona os princípios ativos, prática essencial para evitar a seleção de populações resistentes aos inseticidas”, finaliza Malandrino.