Mercado de Compensados em Pós-Cota: Oportunidades e Desafios para o Brasil

Mercado de Compensados em Pós-Cota: Oportunidades e Desafios para o Brasil

Durante o terceiro episódio do podcast WoodFlow, os convidados debateram como o fim das cotas da UE e do Reino Unido impactará o mercado global de compensados

Mercado de Compensados em Pós-Cota: Oportunidades e Desafios para o Brasil

Qual a expectativa para o mercado de compensados após o final da cota da União Européia e do Reino Unido?

Esta foi uma das perguntas discutidas durante o terceiro episódio do Podcast WoodFlow que foi ao ar nesta segunda-feira (13). A cota mencionada, trata-se de um limite de importação de compensados de fora da UE ou do Reino Unido com isenção de impostos. Os dados de mercado revelam que a UE já comprou 75% do montante, enquanto o Reino Unido importou 95% dos compensados isentos.

“O fim das cotas, previsto para início de junho, para Reino Unido e final de julho para União européia pode impactar o mercado mundial de compensados, pois historicamente, enquanto a cota está em vigor, há uma corrida por produtos e os preços são melhores”, destacou Ivan Tomaselli, Presidente da STCP, na conversa durante a gravação do episódio do podcast WoodFlow.

Para o empresário, CEO da Marini Compensados, Roni Marini, o fim da cota deve impactar o mercado e empresários brasileiros devem procurar investir em novos mercados. “Considerando o mercado internacional, sobretudo a política econômica do maior consumidor de compensados do mundo, que é os Estados Unidos, ainda enfrentaremos incertezas no preço”, disse Roni durante a conversa.

O terceiro episódio do Podcast WoodFlow contou com a participação dos dois convidados citados acima e foi apresentado pelo CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo. Nesta edição, a conversa ainda abordou outros temas, como o impacto das chuvas de maio para o setor madeireiro do Rio Grande do Sul; as dificuldades enfrentadas para exportar via portos do sul do Brasil; análise do mercado nos últimos anos e ainda trouxe uma visão dos entrevistados sobre qual a expectativa para o mercado da madeira em 2024.

Na visão do consultor e presidente da STCP, o produtor brasiliero de produtos de madeira sólida deve se manter atento ao mercado internacional e deve aproveitar este momento para investir na horizontalização e busca de novos mercados. “Em 2023 e 2024, o mercado está se reacomododando, após a explosão de pedidos que veio durante a pandemia. Atualmente, acredito que estamos de volta aos patamares de vendas de 2020. Por isso, este é o momento ideal para buscar novos mercados para nossos produtos e termos uma cartela de clientes mais diversificada a fim de não depender exclusivamente de uma única economia”.

Para o empresário, a diversificação é imprescindível para se manter resiliente. “Acredito que em 2024, vamos ‘andar de lado'(sic), ou seja, investir para buscar horizontes melhores”, disse Roni.

 

 

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