Primeiro trimestre de 2025 registra estabilidade de emplacamentos
Volume comercializado pela indústria de implementos rodoviários de janeiro a março foi de 35.729 unidades, ante 36.032 comercializadas no primeiro trimestre do ano passado; Segmento Pesado experimenta retração de 16,74%
O desempenho de emplacamentos do setor fabricante de implementos rodoviários registrou estabilidade no primeiro trimestre de 2025 com relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses do ano a indústria comercializou 35.729 unidades ante 36.032 emplacadas de janeiro a março de 2024. Isso representa retração de 0,84%.
A alta dos juros e a restrição ao crédito, fatores que preocupam a ANFIR, refletem no mercado de Reboques e Semirreboques. “As duas linhas de maior volume comercializadas, Basculante e Graneleiro/Carga seca, apresentam quedas elevadas o que nos preocupa por serem produtos de ampla aplicação no mercado logístico”, explica José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR.
A linha Basculante registrou 3.087 unidades emplacadas no primeiro trimestre do ano, contra 5.092 produtos no mesmo período do ano passado. Isso representa retração de 39,38%. Já a linha Graneleiro/Carga seca teve 3.356 implementos comercializados nos três primeiros meses de 2025, ante 5.656 unidades no primeiro trimestre do ano passado, o que significa retração de 40,66%.
No total, o segmento de Reboques e Semirreboques teve 18.424 produtos emplacados no primeiro trimestre do ano, enquanto que no mesmo período de 2024 foram 22.129 unidades. Isso representa retração do segmento de 16,74%.
Recuperação aquecida. O segmento de Carroceria sobre chassis segue apresentando curva positiva de desempenho. Nos primeiros três meses do ano em comparação com igual período de 2024, as vendas apresentaram crescimento de 24,47%. De janeiro a março desse ano, a indústria entregou ao mercado 17.305 unidades, ante 13.903 produtos em igual período de 2024.
Sobre a ANFIR. Desde 1980 a ANFIR representa o segmento dos fabricantes de implementos rodoviários cuidando dos interesses coletivos das associadas, assessorando nos seus problemas técnicos, jurídicos, comerciais, políticos, sociais, administrativos, financeiros e econômicos e buscando engrandecer o setor em que atuam o que em outras palavras, implica numa responsabilidade muito grande, principalmente no aspecto social.
