COP30: Diagnóstico climático é fundamental para a mitigação e adaptação dos municípios às mudanças no clima

COP30: Diagnóstico climático é fundamental para a mitigação e adaptação dos municípios às mudanças no clima

Uso de inteligência climática, que integra o novo programa do governo de adaptação de 50 municípios para enfrentar fenômenos climáticos intensos, é um importante avanço nas estratégias mais eficientes, na avaliação da Climatempo

COP30: Diagnóstico climático é fundamental para a mitigação e adaptação dos municípios às mudanças no clima

O uso da Inteligência Climática aplicada às estratégias de mitigação das mudanças climáticas desponta como uma importante medida para a prevenção dos impactos causados às cidades pelos fenômenos climatológicos intensos. Demonstração disso é que a utilização dessa ferramenta será parte do Programa Cidades Modelos Verdes Resilientes, do governo federal, que dará apoio técnico a 50 municípios brasileiros para desenvolverem duas ações de alto impacto climático.

“Isto confirma que o uso dos dados e as análises inteligentes e preditivas tornaram-se fundamentais quando se fala em mitigar e prevenir os impactos das mudanças climáticas” destaca Patricia Madeira, CEO da Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo da América Latina, em cuja avaliação o uso de dados é um grande escudo na guerra contra o impacto das mudanças climáticas, e ganha relevância ainda maior frente à proximidade da COP30, no País.

A COP30 será um momento decisivo para reforçar o compromisso global com a transição energética e garantir que o Brasil aproveite todo o seu potencial em energias renováveis. A Climatempo, que é referência em meteorologia aplicada, entende que a integração entre previsão climática e planejamento energético será um diferencial competitivo para o País. “Estamos diante de uma oportunidade única de liderar esse processo e demonstrar ao mundo como ciência, tecnologia e inovação podem transformar desafios climáticos em soluções sustentáveis”, ressalta Patricia.

O evento reunirá líderes internacionais, especialistas e representantes do setor produtivo para discutir como os países, especialmente o Brasil, podem avançar na redução das emissões de gases de efeito estufa e garantir maior resiliência climática por meio de soluções energéticas sustentáveis.

De acordo com a Climatempo, no ritmo atual, ainda que seja possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o limite de até a 1,5ºC de aumento na temperatura global até 2030 já foi alcançado, e será inevitável que o planeta siga sofrendo ainda por conta das mudanças climáticas. Daí a necessidade de se pensar em alternativas para lidar com o problema.

Isso significa que os municípios vão precisar de um diagnóstico detalhado da situação climática local, além de análises e insights para traçar suas estratégias de mitigação e adaptação dos riscos climáticos, o que justifica a decisão do governo de incluir esta ferramenta de inteligência climática no programa.

Por meio de serviços de inteligência climática, a Climatempo desenvolveu um conjunto de recursos para a realização de um diagnóstico detalhado e preciso da situação climática local. O objetivo é auxiliar os gestores públicos na elaboração de recomendações estratégicas, dando aos municípios as condições que precisam para desenvolver ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas com base no uso de dados.

É o caso, por exemplo, do SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo). A ferramenta garante uma análise aprofundada das informações do clima, baseada em dados históricos de qualidade e realizada por meteorologistas especializados da Climatempo.

Além da transição para fontes limpas, a segurança energética será um dos pilares centrais das discussões durante a COP30. A necessidade de tornar o fornecimento de energia mais estável e resiliente frente a eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e tempestades severas, está no radar das autoridades. “O planejamento energético precisará considerar cada vez mais a influência das mudanças climáticas para evitar crises de abastecimento e impactos na economia”, completa Patricia.

Além disso, as áreas de Operação e Manutenção (O&M) nas empresas desempenham um papel fundamental nesse cenário. No curto prazo, serviços de O&M utilizam o SMAC para monitoramento contínuo e emissão de alertas meteorológicos, garantindo uma resposta rápida a eventos climáticos adversos. Já no planejamento de longo prazo, relatórios climáticos e previsões para os próximos meses auxiliam na definição de estratégias mais eficientes para a geração e distribuição de energia.

 

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