Rastreabilidade se torna ferramenta estratégica para produtos rurais replicarem boas práticas no agronegócio

Rastreabilidade se torna ferramenta estratégica para produtos rurais replicarem boas práticas no agronegócio

Adoção da prática nas culturas de café e cana-de-açúcar se tornou diferencial nas tomadas de decisão das vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro

Rastreabilidade se torna ferramenta estratégica para produtos rurais replicarem boas práticas no agronegócio

A adoção de sistemas de rastreabilidade tem modificado a gestão nas propriedades rurais brasileiras, impulsionando, inclusive, a abertura de novos modelos de negócios e contribuindo para um agro mais transparente e sustentável. Essa transformação é liderada por mulheres que, com visão e inovação, estão redefinindo o futuro do setor.

Um dos benefícios da rastreabilidade reside na sua capacidade de garantir a replicabilidade. Imagine que um cliente aprova um lote específico de café. Com a rastreabilidade, a empresa consegue acessar todas as informações de fabricação desse lote, como as características de fermentação e seca, por exemplo, e replicá-las em novas entregas. Essa capacidade de repetir, com precisão, o que já foi validado é fundamental para garantir a consistência e, assim, suprir as expectativas do cliente.

Neste contexto, significa identificar e adaptar os elementos-chave de sucesso – tecnologias, práticas de gestão, estratégias de coleta de dados – para que outras propriedades rurais, independentemente do seu tamanho ou tipo de produção, possam alcançar resultados semelhantes.

Rastreabilidade se torna ferramenta estratégica para produtos rurais replicarem boas práticas no agronegócio

Um exemplo inspirador é a produtora Luíza Oliveira Macedo, coproprietária da Fazenda Tapera do Baú em Minas Gerais e vencedora do Prêmio Mulheres do Agro (PMA), iniciativa da Bayer e da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) que reconhecem o papel fundamental das mulheres no agronegócio brasileiro. Através da rastreabilidade, combinando registros manuais e aplicativos, Luíza estruturou processos e métodos práticas agrícolas sustentáveis, replicando a qualidade do café desde a colheita até o processamento.

Essa sistematização ajuda a garantir o padrão para clientes e a consolidar sua presença no mercado internacional, com exportações para o Canadá, negociações com a Itália e fornecido contínuo para cafeterias brasileiras. “A rastreabilidade nos permite replicar processos bem-sucedidos, garantir a qualidade do café e fornecer informações planejadas para o mercado internacional”, afirma Luíza.

A história de Luíza se soma a outras produtoras reconhecidas pelo Prêmio Mulheres do Agro, como Tatiele Dalfior Ferreira, do Espírito Santo, e Mariana Abdalla Granelli, de São Paulo, que demonstram que o compromisso com a preservação ambiental, a responsabilidade social e a inovação como pilares impulsionam o sucesso no campo.

No Sítio Oriente, no Espírito Santo, Tatiele Dalfior Ferreira encontrou na rastreabilidade um diferencial estratégico. Desde 2020, com a implementação de certificações, ela criou um sistema completo de rastreabilidade, que mapeia os talhões, identifica as malas, registra os manejos e controla os custos por área. Tatiele não apenas otimizou a gestão da propriedade, mas também acompanha o café desde a lavoura até as negociações.

“Esse controle nos deu segurança para tomar decisões, negociar melhor e planejar com mais precisão”, afirma a produtora capixaba, cuja iniciativa elevou a qualidade da gestão e posicionou a propriedade de forma estratégica no mercado. Algumas das diferenciais sustentadas de sua produção foram bastante valorizadas pelos compradores, rendendo-lhe inclusive o reconhecimento do Prêmio Mulheres do Agro (PMA) em 2021, na 3ª edição, pelo trabalho de inovação, rastreabilidade e mapeamento aéreo da propriedade.

Rastreabilidade se torna ferramenta estratégica para produtos rurais replicarem boas práticas no agronegócio

Inspirada por desafios semelhantes, Mariana Abdalla Granelli, gestora da Fazenda São Benedito (SP), cuja família tem origem no cultivo de cana-de-açúcar, iniciou o desenvolvimento de açúcar mascavo com padrão de qualidade e rastreabilidade. “O começo foi complicado, com produção manual e logística improvisada para entregar os primeiros 500 quilos.”, relembra. Com a chancela da Embrapa, o produto ganhou mercado, atingindo entregas que hoje variam de 20 a 30 toneladas por mês. Nos três anos seguintes, Mariana investiu em softwares de gestão, drones, topografia e GPS, além de melhorias na estrutura e nas embalagens. A produção mensal saltou de 500 quilos para 200 toneladas. Com foco na sustentabilidade financeira, modifique práticas ambientais e sociais, busque certificações e fortaleçau a governança. Em 2024, foi uma das vencedoras da 7ª edição do Prêmio Mulheres do Agro (PMA).

As histórias de Luíza, Tatiele e Mariana comprovam que a rastreabilidade é mais do que uma adequação técnica: é uma ferramenta estratégica para agregar valor, garantir transparência e fortalecer um agronegócio cada vez mais moderno, eficiente e sustentável. “Quando temos informação, conseguimos enxergar o negócio com mais claro e profissionalismo. E isso muda tudo”, resume Tatiele. A rastreabilidade, aliada à gestão eficiente e à busca por inovação, permite que produtoras rurais como elas alcancem resultados expressivos e inspirem outras mulheres a trilhar o mesmo caminho.

“Na Bayer, acreditamos que a rastreabilidade, assim como outras iniciativas que lançam mão de práticas inovadoras e conservacionistas, são fundamentais para construir um futuro agrícola mais sustentável e transparente. Por isso, promover o Prêmio Mulheres do Agro é essencial para reconhecer e incentivar o trabalho de produtos agrícolas que estão transformando o setor com inovação e práticas responsáveis”, afirma Priscila Araújo, especialista em sustentabilidade da divisão agrícola da Bayer.

Reconhecendo a importância de valorizar e dar visibilidade às mulheres que lideram a transformação do agronegócio brasileiro, a Bayer, como apoiadora do PMA, anuncia que estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Mulheres do Agro , iniciativa que apoia o impacto de produtos rurais e pesquisadoras científicas na promoção da sustentabilidade, da governança e do desenvolvimento da sociedade, com inscrições na categoria “Produtora Rural” até 31 de julho de 2025 e concessão para a categoria “Ciência e Pesquisa” até 1º de junho de 2025, pelo site oficial da premiação .

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