Conselho de Relações Internacionais da Firjan mostra Brasil em 1º lugar em investimento da China na América do Sul

Conselho de Relações Internacionais da Firjan mostra Brasil em 1º lugar em investimento da China na América do Sul

Tulio Cariello, diretor de Conteúdo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) apresentou um panorama das relações bilaterais nas áreas de comércio, investimento e política e os reflexos nas indústrias do Rio de Janeiro

Conselho de Relações Internacionais da Firjan mostra Brasil em 1º lugar em investimento da China na América do Sul

Diante do fato de que o principal parceiro comercial do Brasil é a China, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) entende que é essencial observar os dados que possam ajudar a compreender melhor e a tirar todo o potencial dessa relação a favor do empresário e do industrial fluminense. Para tanto, o Conselho Empresarial de Relações Internacionais da federação convidou Tulio Cariello, diretor de Conteúdo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), para apresentar, em 28/5, na sede da Firjan, um panorama das relações bilaterais com o país asiático nas áreas de comércio, investimento e política e mostrar os reflexos nas indústrias do Rio de Janeiro.

“Nós temos uma situação muito especial nessa relação por sermos superavitários na nossa balança com os chineses. E a evolução desses investidores, a evolução do perfil da nossa balança, e dos investimentos chineses no Brasil, não só em setores tradicionais de investimento dos chineses, como o setor energético, tanto elétrico quanto de petróleo e gás, que nos impacta diretamente, nos interessa particularmente aqui no Rio”, avaliou Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan.

Cariello mostrou como o fluxo de investimento está crescendo ao longo dos anos no Brasil, tanto nas importações como nas exportações. Ele apresentou o crescimento acentuado das exportações do Brasil para a China, com o recorde de US$ 104 bilhões em 2023. O maior valor de comércio com um único país. De um modo geral, a China é destino de um terço de tudo o que o Brasil exporta.

Exportações fluminenses

“O Brasil exporta basicamente produtos primários enviados para o país asiático, como soja, petróleo e minério de ferro. No Rio de Janeiro, especificamente, o petróleo é o principal produto exportado”, explicou, acrescentando que o Rio é o 4º estado do país em investimentos chineses. Ao detalhar geograficamente para onde vão os investimentos no Brasil, o especialista ressaltou que a China conseguiu, em pouco mais de 10 anos, investir em praticamente todo o Brasil, em todas as regiões.

O interesse chinês no Brasil é crescente. O país, que recebeu mais de US$ 70 bilhões nos últimos anos, está em 4º lugar entre os principais destinos de investimento chinês no mundo.

“A posição do país no contexto global em investimentos chineses mostra como o Brasil é um país estratégico para a China nessa área de investimento. Na América do Sul, o Brasil é o grande centro de gravidade, com quase metade (48%) de tudo que foi investido pela China nos últimos anos”, salientou Cariello.

Rodrigo Santiago sintetiza que o Brasil não foge à regra mundial: “a relação comercial e de investimentos com a China é de grande importância para as empresas fluminenses, por isso, é fundamental entendermos como esse momento pode ser favorável à nossa economia e a nossa indústria”.

Ricardo Keiper, vice-presidente do Conselho de Relações Internacionais, disse que “cada vez mais é importante compreendermos o cenário internacional atual, e, para isso, o espaço aberto pela federação para conhecer mais sobre as relações com a China foi enriquecedor”.

 

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