A extração de óleo e gás de xisto ganhou destaque nas últimas décadas graças ao papel dos Estados Unidos como importante produtor mundial. Há várias tecnologias de extração dos dois produtos e uma delas exige a lavra e o processamento mineral, inclusive com etapas de britagem e peneiramento.
O desafio é manter uma operação eficiente de peneiramento uma vez que, além da geração de finos, a classificação pode ser prejudicada pelo entupimento das telas. A razão? O xisto é um material pegajoso, portanto, o trabalho bem-sucedido depende da escolha adequada das telas usadas no peneiramento.
Em muitas operações, a geração excessiva de finos pode ser um dos fatores de entupimento de telas. Um outro agravante é que em muitas plantas, há telas metálicas e inteiriças, o que exige sua retirada integral para manutenção. Presas por parafusos, elas têm o desafio adicional de risco de rompimento.
A Metso Outotec, empresa que oferece tecnologia e serviços para as indústrias de mineração, propõe soluções de materiais para o peneiramento, conforme a necessidade ou adequação de processo.
O engenheiro de Suporte a Produtos na Metso Outotec, André Rosa explica que o portfólio da empresa inclui opções para qualquer tipo de peneiramento e material, desde os mais simples até os mais abrasivos e em várias curvas granulométricas. “Faz parte do portfólio de serviços acompanhar continuamente as plantas de nossos clientes e isso permite identificar oportunidades de melhorias”, explica.
Uma característica importante da tecnologia de telas de borracha com alta resiliência, apresentadas pela Metso, é que elas podem ser montadas em todas as peneiras, independente do tamanho do equipamento e do fabricante original. A solução modular, além de intercambiável, padroniza o tipo de tela usada no peneiramento de toda a planta.
A empresa destaca ainda o fato de que a manutenção também é otimizada. Os técnicos trocam seletivamente os módulos de acordo com a necessidade. Inseridas por meio de um sistema de encaixe rápido – e não aparafusadas – as telas desse tipo contribuem para a redução do tempo de troca das peças.
De acordo com a Metso, casos reais em campo, com peneiras de dois decks e com materiais pegajosos, mostram que o tempo de troca foi reduzido de oito horas – para telas metálicas inteiriças – para duas horas com uso de telas de borracha de alta resiliência.
Mais segurança na planta
Os ganhos no uso de telas mais adequadas possibilita o aumento da produção, melhoria de qualidade e menos paradas do equipamento para limpeza. A Metso assegura que a troca simples, sem necessidade de equipamentos para elevação das telas metálicas, também reduz o número de pessoas envolvidas no processo.
Empresa: Metso
Website: www.metso.com/br/
Telefone: (15) 2102-1300
(Fonte: Redação EaeMáquinas)