ADAMA promove jornada de conhecimento técnico sobre mancha-alvo no algodão e apresenta estratégias de manejo que otimizam o controle da doença nas lavouras do Mato Grosso
Durante o Circuito Armero®, especialistas compartilham soluções práticas para enfrentar a doença e garantir altas produtividades da cultura na região

A mancha-alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, está ganhando cada vez mais relevância no cenário do algodão. A doença tem como principal sintoma a formação de lesões escuras e circulares nas folhas que lembram um alvo, o que inspirou seu nome. Ela compromete o desenvolvimento das plantas, causa desfolha precoce, redução da capacidade de fotossíntese e reduz drasticamente a produtividade. Por isso, é fundamental o entendimento técnico e promover estratégias eficazes de manejo para os cotonicultores.
O Circuito Armero® Mancha-Alvo, realizado pela ADAMA ao longo das últimas semanas, levou ao Sul do Mato Grosso e às regiões do Parecis (Sapezal e Campo Novo do Parecis) e da BR163 (Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde) informações técnicas, recomendações práticas e resultados de campo para fortalecer as estratégias adequadas de manejo da doença. A ação também contou com a participação de importantes consultores de Luís Eduardo Magalhães (BA), ampliando o intercâmbio de conhecimento entre regiões produtoras e diferentes realidades do algodão no Brasil. “A mancha-alvo tem se intensificado nas lavouras de algodão do Mato Grosso nas últimas duas safras, favorecida pela sucessão soja-algodão e pela queda de eficiência de controle de alguns produtos comerciais, especialmente algumas carboxamidas. É preciso redobrar a atenção para evitar perdas de produtividade”, afirma Antonio Demésio, gerente de Desenvolvimento de Mercado da ADAMA no Cerrado.
Durante o circuito, que reuniu algumas das mais relevantes consultorias de algodão do Brasil e diversos produtores, foram apresentados resultados de ensaios que comprovaram a eficiência do fungicida Armero®, que possui uma exclusiva tecnologia de formulação. “A presença de consultorias como a Assist Consultoria, J&A Inteligência Agronômica, JF Consultoria e o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) conectou conhecimento técnico e experiência de campo”, destaca Demésio.
Os produtores tiveram a oportunidade ainda de conferir a importância do posicionamento adequado deste fungicida e os benefícios da tecnologia de formulação, que combina os dois principais ativos para o controle da mancha-alvo. “Armero® demonstrou alta performance, residual prolongado, maior proteção e sanidade das folhas e, como consequência, maiores índices de produtividade, consolidando a superioridade de controle quando comparado com outros produtos do mercado”, ressalta.
Segundo Rafael Galbieri, pesquisador do IMAmt, “o Circuito Armero® é uma iniciativa fundamental para levar ao produtor não apenas informação técnica, mas também confiança na adoção de práticas mais eficazes no controle da mancha-alvo”. Para Marcio Goussain, da Assist Consultoria, “ações como essa fortalecem o elo entre pesquisa, consultoria e produtor, mostrando resultados práticos de soluções que realmente entregam desempenho em campo”.
A ADAMA tem trabalhado em conjunto com entidades do setor, instituições de pesquisa e parceiros para auxiliar os cotonicultores neste importante desafio. “O Brasil se tornou o maior exportador de algodão do mundo em 2024 e o manejo correto da mancha-alvo será decisivo para manter a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional”, finaliza Demésio.