Expedição artística pela Amazônia: festival inédito une teatro e saberes da floresta
Ministério da Cultura, Entre Mundos, Academia Amazônia Ensina e BASF apresentam: Virada Amazônica – onde a arte e a sustentabilidade se encontram para contribuir na formação de crianças, jovens e adultos.
Comunidades ribeirinhas do Rio Negro receberão espetáculos premiados e oficinas de formação artística em um intercâmbio cultural. A 1ª Virada Amazônica será realizada de 4 a 13 de julho, levando arte e sustentabilidade a Manaus e às populações de uma das mais importantes reservas de desenvolvimento sustentável da região.
A Virada Amazônica surge como desdobramento de uma relação de mais de dez anos entre artistas, educadores, ambientalistas e comunidades amazônicas. Em 2023, após uma experiência piloto bem-sucedida, o projeto ganhou forma e agora se concretiza como uma grande mobilização cultural que une arte, educação e sustentabilidade.
“Sentimos a importância desse trabalho e da liderança das comunidades. Para muitos moradores, será a primeira vez que assistirão a um espetáculo teatral, devido à logística inacessível da região. Por isso, estabelecemos parcerias com as comunidades para democratizar o acesso à arte”, explica Laura Tezza, idealizadora da Virada Amazônica e diretora executiva.
O projeto é resultado da parceria entre a Academia Amazônia Ensina (Acae), localizado em Manaus/AM, e a Entre Mundos Produções Artísticas, com correalização da Trupe Ave Lola, de Curitiba/PR. A iniciativa busca levar espetáculos de referência às comunidades ribeirinhas, e também promover um intercâmbio cultural genuíno, com oficinas formativas e trocas de saberes.
Programação diversificada em Manaus e comunidades ribeirinhas
A programação inclui 11 apresentações teatrais nacionais, que ocorrerão tanto no Teatro Amazonas, em Manaus, quanto nas comunidades do Tumbira e Santa Helena do Inglês, localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, a cerca de 1h20 de lancha rápida da capital amazonense.
“A Virada Amazônica traz educação cultural e conhecimento para nosso povo tradicional, que antes não tinha acesso a essas oportunidades. A arte é de extrema importância nas comunidades porque transforma nossas crianças e jovens por meio do conhecimento. Este projeto nos permite não apenas assistir, mas também aprender por meio do teatro, oficinas e palestras, ajudando na formação de cidadãos de bem”, conta Nelson Brito, presidente da Comunidade Santa Helena do Inglês.
Entre os destaques está o premiado espetáculo “Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra”, da Trupe Ave Lola, que abre a programação nos dias 4, 5 e 6 de julho no Teatro Amazonas. A peça, que recebeu diversos prêmios nacionais, retrata a Manaus de 1911, durante o ciclo da borracha, por meio da história de três mulheres de povos distintos.
“Estamos honrados em apresentar ‘Manaós’ na Virada Amazônica, um espetáculo que construímos com profundo carinho sobre uma região que me constitui como pessoa. Tendo sido criada no Acre, trago na minha essência o universo da floresta, dos rios e das chuvas vastas. Com uma linguagem popular, acessível e divertida, queremos compartilhar essas realidades amazônicas que são parte fundamental do Brasil. A Trupe Ave Lola está radiante com a oportunidade de se encontrar com o público manauara neste importante projeto que conecta o sul e o norte do país”, destaca Ana Rosa, diretora do espetáculo e da Ave Lola.
Nas comunidades ribeirinhas, serão apresentados os espetáculos “As Cores da América Latina”, do Panorando Cia. e Produtora, de Manaus, a estreia de “Romeu e Julieta” e “Capivaras Rebeldes”, ambos do Ave Lola. As apresentações serão gratuitas para os moradores locais.
“Recebemos o projeto Virada Amazônica com grande entusiasmo, pois ele é de suma importância para a comunidade de Tumbira, e para toda a Amazônia, trazendo arte e cultura para dentro da floresta. A arte fortalece a educação com oficinas e espetáculos, ampliando o conhecimento de cada pessoa e enriquecendo nossas comunidades com novas experiências culturais”, completa William Soares Mendes, presidente da Comunidade do Tumbira.
Além das apresentações, a Virada Amazônica oferecerá três oficinas gratuitas para crianças e jovens das comunidades: Interpretação Teatral e Dança, ministrada por Helena Tezza e Ane Adade; Música para Teatro, com Arthur Jaime e Breno Monte Serrat; e Escrita Criativa, conduzida por Ana Rosa Genari Tezza.
“Nosso trabalho não se limita à formação artística e criativa, mas também busca desenvolver o senso crítico e reflexivo. A sustentabilidade está intrinsecamente ligada ao fazer artístico e ambiental”, destaca Maria Eugênia Tezza, idealizadora da Virada Amazônica e diretora de produção.
O projeto também promoverá o evento “Norte e Sul: encontro entre trupes e artistas”, um intercâmbio entre artistas da Amazônia e de outras regiões do Brasil, fortalecendo redes e criando pontes entre experiências culturais diversas.
Impacto social e cultural
A Virada Amazônica pretende impactar mais de 6.000 pessoas diretamente, envolvendo mais de 30 artistas, produtores e técnicos na expedição à Amazônia, além de gerar emprego para mais de 150 pessoas direta e indiretamente.
“Desde 2015, quando iniciamos esse trabalho na região, percebemos o desejo enorme de democratizar o acesso à arte. É muito caro para os moradores se deslocarem até Manaus, por isso levamos espetáculos de referência até eles. O vínculo que criamos ao longo desses anos contribui para a formação artística e humana de todos os envolvidos”, afirma Dara van Doorn, idealizadora da Virada Amazônica e diretora de produção.
O projeto também incluirá a gravação de podcasts com líderes das comunidades, dando voz aos saberes locais e à proteção da floresta amazônica, além da produção de um documentário que registrará todo o festival.
A Virada Amazônica é um projeto viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da BASF e realização da Academia Amazônia Ensina (Acae), Entre Mundos Produções Artísticas, Ministério da Cultura e Governo Federal — União e Reconstrução. Conta com a correalização da Trupe Ave Lola, e o apoio institucional da Árvore Alta Realizações Artísticas, Instituto Amazônia Ensina, ACS Rio Negro, Federação de Teatro do Amazonas (FETAM), Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Governo do Estado do Amazonas.
“Para a BASF, aportar recursos em um projeto cultural que beneficia as comunidades ribeirinhas da Amazônia é uma escolha estratégica. Além de assistir aos espetáculos, moradores de duas comunidades terão acesso a aulas sobre atividades teatrais e de música. O que nos grandes centros as populações têm acesso com maior facilidade, para eles é um acontecimento”, explica Ivânia Palmeira, consultora de engajamento social da empresa.
Mais informações no Instagram @virada.amazonica ou no site viradaamazonica.com.br
NÚMEROS DO PROJETO
11 apresentações teatrais nacionais em Manaus e comunidades ribeirinhas
3 oficinas de formação teatral para crianças e jovens das comunidades ribeirinhas
Mais de 6.000 pessoas impactadas pelo projeto
Mais de 30 pessoas em expedição na Amazônia (artistas, produtores e técnicos)
Mais de 150 pessoas empregadas direta e indiretamente pelo projeto
PROGRAMAÇÃO DETALHADA
Espetáculos
Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra
Sinopse: o espetáculo teatral Manaós — uma saga de luz e sombra dá continuidade à pesquisa poética da Trupe Ave Lola, levando à cena um universo fantástico. A história acontece na época áurea do ciclo da borracha, em Manaus de 1911. Três mulheres de povos distintos, trazidas pelo destino, encontram-se e são desafiadas a enfrentar os medos e as ameaças de uma dura realidade. A obra teve como disparadores o conto “Pequena-abelha, a irmã de Árvore-alta”, da escritora acreana Jamilssa, e a obra do renomado cineasta Hayao Miyazaki.
Duração: 1h20
Classificação Indicativa: 12 anos
Ficha Técnica
Texto e direção: Ana Rosa Genari Tezza
Direção Musical: Jean Jacques Lemêtre
Dramaturgia: A Trupe
Assistente de Direção: Giovana De Liz
Elenco: Ane Adade como Francisca, Rosane, Luzia; Ana Rosa Genari Tezza como Cora, Belquice, Guilhermina; Caro Hampf como Adele, Mazé; Cesar Matheus como Piaba; Eduardo Giacomini como Justino; Helena Tezza como Luzia, Joana; Jamille Reddin como Pote; Regina Bastos como Candela
Músicos: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat
Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski
Figurino: Eduardo Giacomini
Assistente de figurino: Helena Tezza
Estampas figurino e cenário: Sandra Hiromoto
Plástica do personagem: Maria Adélia e Trupe
Cenografia e adereços de cenário: Fernando Marés
Adereços de cena: Eduardo Santos
Cenotécnicos: Eduardo Giacomini, Paulo Batistela (Nietzsche)
Operação de luz: Alexandre Leonardo Luft
Produção Executiva: Laura Tezza
Direção de Produção: Dara van Doorn
Direção de Comunicação: Larissa de Lima
Assistente de Comunicação: Cesar Matheus
Designer: Gabriel Rischbieter
Produção: Alyssa Riccieri e Carlos Becker
Realização: Trupe Ave Lola
Serviço
4 de julho, às 20h – Apresentação fechada para escolas públicas, público de baixa renda e pessoas com deficiência (PcD).
Se você faz parte desse público ou representa alguma instituição, entre em contato pelo WhatsApp +55 41 98834-2382, falar com Carlos Becker.
5 de julho, às 20hs
6 de julho, às 19hs
Local: Teatro Amazonas (Largo de São Sebastião – Centro, Manaus – AM)
Ingressos:
R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) – Plateia e frisas
R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) – Pavimento 1 e 2
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) – Pavimento 3
Vendas: na bilheteria do teatro ou no site
Norte e Sul: encontro entre trupes e artistas
Intercâmbio entre artistas da Amazônia e de outras regiões do Brasil. A ação propõe o compartilhamento de trajetórias, metodologias e perspectivas sobre o fazer artístico em diferentes territórios, fortalecendo redes e criando pontes entre experiências culturais diversas.
Serviço
5 de julho, das 9hs às 11hs
Local: Centro Cultural Palácio da Justiça do Amazonas (Av. Eduardo Ribeiro, 901 – Centro, Manaus)
Ingressos: gratuito
As Cores da América Latina
Sinopse: o espetáculo possui como norte a corporeidade de três manifestações latinoamericas que são, a Fiesta de la Tirana (CHI), Huaconada (PER) e Cavalo-Marinho (BRA) em intersecção com a Dança e o Teatro. A visualidade da obra faz uso de cores vibrantes e seis máscaras de “Fofão”, personagem do Carnaval Maranhense (BRA), que completam a estética das personas. A obra apresenta a história do último Fofão como uma ode de alembramento a algumas tradições latinas.
Duração: 47 minutos
Classificação Indicativa: livre
Ficha Técnica
Direção: Fábio Moura e Talita Menezes
Coreografia: Criação Coletiva
Intérpretes-Criadores: Ana Carolina Nunes, Fernando C. Branco, Marcos Telles, Reysson Brandão e Talita Menezes
Visualidades: Fábio Moura
Pesquisa e Edição Musical: Talita Menezes
Confecção de Figurino: Lú de Menezes
Produção e Iluminação: Fábio Moura
Serviço
8 de julho, às 20h
Local: comunidade do Tumbira (RDS do Rio Negro)
Ingressos: gratuitos
Romeu e Julieta
Sinopse: com adaptação e direção de Ana Rosa Genari Tezza, atuação de Evandro Santiago, a história se passa em um ateliê de costura de um teatro interditado. Entre tecidos e manequins empoeirados, um ator solitário decide reviver as cenas do espetáculo interrompido: Romeu e Julieta. A montagem aborda não apenas o amor entre os jovens de Verona, mas também o amor à arte, à liberdade e ao teatro como forma de resistência. Com direção musical e execução ao vivo de Arthur Jaime e Breno Monte Serrat, o espetáculo também conta com canções interpretadas por Evandro Santiago. A montagem entrelaça teatro de objetos, manipulação de bonecos e poesia da memória, reafirmando a identidade artística da Ave Lola.
Duração: 1h30
Classificação Indicativa: 14 anos
Ficha Técnica
Romeu e Julieta de William Shakespeare
Direção e adaptação: Ana Rosa Genari Tezza
Tradução: Bárbara Heliodora
Assistência de direção: Ane Adade
Ator/Criador: Evandro Santiago
Direção musical e composição: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat
Músicos: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat
Figurino: Eduardo Giacomini
Hiromotagem (pintura nos figurinos): Sandra Hiromoto
Máscaras, bonecos e adereços: Eduardo Santos
Cenografia: Daniel Pinha
Iluminação: Beto Bruel, Rodrigo Ziolkowski
Preparação corporal: Ane Adade
Orientação vocal: Julia Klüber
Operação de luz: Alexandre Leonardo Luft
Cenotécnica: Anderson Quinsler, Paulo Batistela (Nietzsche), Sérgio Richter, Vilson Kurz
Marcenaria: Emilio Mendonça
Costura: Belle Viana, Ari Lima
Peruca: Veruska
Técnica de som: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat
Direção executiva: Entre Mundos Produções Artísticas
Direção de produção: Dara van Doorn, Elza Forte da Silva Carneiro, Laura Tezza
Direção de comunicação: Larissa de Lima
Produção: Alyssa Riccieri, Carlos Becker
Assistência de produção: Mattheus Boeck, Alexandre Leonardo Luft
Assistência de comunicação: Cesar Matheus
Prestação de contas: Matheus Munhoz
Ilustrações e projeto gráfico: Gabriel Rischbieter
Fotografias: Gus Benke
Serviço
9 e 10 de julho, às 18h
11 de julho, às 20h
Local: Comunidade do Tumbira (RDS do Rio Negro)
Ingressos: gratuito
Capivaras Rebeldes
Sinopse: Atenção, atenção! Capivaras Rebeldes confirmam presença na Virada Amazônica! O ex-pop star Hollywoodiano (Arthur Jaime) e seu parceiro conhecido mundialmente por seu mau humor contagiante e os mais ousados acordes no contrabaixo (Breno Monte Serrat) aterrissam na comunidade do Tumbira e na bombástica festa da Comunidade Santa Helena do Inglês acompanhados de seu visionário agente internacional (Cesar Matheus). O trio representa a banda que em sua época de ouro era formada por 39 membros. Ao som de clarinete, trompete, sanfona e violão, o show traz um repertório de blues, jazz e ritmos latinos, intercalado por jogos de ritmo, números de palhaçaria e brincadeiras para todas as idades. Vistam as suas bandanas e camisetas pretas porque as Capivaras Rebeldes estão chegando!
Duração: 40 minutos
Classificação Indicativa: livre
Ficha Técnica
Direção: Ana Rosa Tezza
Dramaturgia: A Trupe
Elenco: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat, Cesar Matheus
Direção musical: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat
Figurino: Cesar Matheus
Operação de luz: Alexandre Leonardo Luft
Produção Executiva: Laura Tezza
Direção de Produção: Dara van Doorn
Direção de Comunicação e Fotografias: Larissa de Lima
Realização: Trupe Ave Lola
Serviço
8 de julho, às 18h
10 de julho, às 20h,
11 de julho, às 15h30
Local: Comunidade do Tumbira (RDS do Rio Negro)
Ingressos: gratuito
12 de julho, às 16h
Local: Comunidade Santa Helena do Inglês (RDS do Rio Negro)
Ingressos: gratuito
Ações formativas
Oficina de Interpretação Teatral e Dança
Ministrantes: Helena Tezza e Ane Adade
A oficina de Interpretação Teatral e Dança propõe um encontro entre corpo, movimento e presença cênica, unindo fundamentos do teatro e da dança em processos criativos acessíveis a diferentes níveis de experiência. Por meio de jogos, improvisações e dinâmicas corporais, os participantes serão convidados a investigar gestos, emoções e narrativas que emergem do corpo em cena. A oficina valoriza a escuta, a coletividade e o diálogo com o território, estimulando a criação artística a partir da vivência e da expressão pessoal.
Oficina de música para teatro
Ministrantes: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat
A oficina de Música para Teatro oferece uma imersão no universo sonoro da cena, explorando a música como linguagem expressiva e narrativa no fazer teatral. Por meio de práticas coletivas, os participantes experimentarão ritmos, paisagens sonoras, composições e improvisações que dialogam com a dramaturgia e a interpretação. A proposta valoriza a escuta sensível, a criação colaborativa e o uso de instrumentos convencionais e não convencionais, despertando o potencial musical de cada corpo em cena.
Oficina de escrita criativa
Ministrante: Ana Rosa Genari Tezza
A oficina de Escrita Criativa convida os participantes a explorarem a palavra como forma de expressão artística, experimentando diferentes formas de narrar, imaginar e sentir o mundo. Por meio de exercícios práticos, leituras e dinâmicas em grupo, serão trabalhados elementos como memória, território, sensibilidade e escuta. A proposta busca estimular a criação de textos autorais — poéticos, narrativos ou híbridos — a partir das vivências individuais e coletivas, valorizando a voz de cada participante como parte fundamental do processo.
Serviço
9 e 10 de julho, das 13h às 16h | 11 de julho, das 13h às 15h
Local: comunidade do Tumbira (RDS do Rio Negro)
12 de julho, das 8h às 11h
Local: comunidade Santa Helena do Inglês (RDS do Rio Negro)
Atividade gratuita voltada para crianças e jovens da escola pública da comunidade.
Mostra de processo: compartilhamento do resultado das oficinas
A Mostra de Processo é o momento em que os participantes das oficinas compartilham com a comunidade os experimentos e criações desenvolvidos ao longo da Virada Amazônica. Mais do que uma apresentação final, é uma celebração do percurso vivido, das trocas e dos aprendizados coletivos. Um espaço de encontro entre arte, território e afeto.
Serviço
12 de julho, às 15h
Local: comunidade Santa Helena do Inglês (RDS do Rio Negro)
Ingressos: gratuito
Equipe da Virada Amazônica
Idealizadores e direção
Laura Tezza – Idealizadora da Virada Amazônica e diretora executiva
É produtora cultural formada em Direito pela PUCPR, com pesquisa focada em Direito à Cultura. Há 11 anos, atua como diretora de produção da Ave Lola, onde coordenou a produção de espetáculos teatrais premiados como “O Malefício da Mariposa”, “Tchekhov”, “Nuon”, “Manaós — Uma Saga de Luz e Sombra”, “Cão Vadio”, “O Vira-lata” e “Sonho de Uma Noite de Verão”. Sua trajetória inclui também a gestão de residências artísticas, circulação nacional e internacional de espetáculos, publicação de livros dramatúrgicos e produção de mostras teatrais. Em 2018, cofundou a produtora cultural Entre Mundos Produções Artísticas ao lado de Dara van Doorn. Laura é responsável pela criação de projetos audiovisuais como o documentário “O Rio Negro São As Pessoas” e o filme de ficção “ALMA”. Além disso, produziu oficinas, masterclasses e palestras com artistas internacionais de renome, entre eles Jean Jacques Lemêtre e Eve Doe Bruce (França), Cia Batida (Dinamarca), Andreas Denk (Holanda) e Fabio Tavares (Estados Unidos).
Dara van Doorn – Idealizadora da Virada Amazônica e diretora de produção
É produtora cultural com experiência na gestão de projetos artísticos, especialmente teatrais e audiovisuais. Pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV e graduada em Produção Cênica pela UFPR, atua como diretora de produção da companhia teatral Ave Lola, onde trabalha há 10 anos, e em 2018, cofundou a produtora cultural Entre Mundos Produções Artísticas ao lado de Laura Tezza. Realizou a produção de espetáculos teatrais e filmes de repercussão nacional e internacional, como as peças “Nuon” (2016), “Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra” (2019), “Cão Vadio” (2021), “O Vira-Lata” (2022), “Sonho de Uma Noite de Verão” (2024), além dos filmes “O Rio Negro São As Pessoas” (2019) e “ALMA” (2023). Sua experiência também abrange a realização de mostras teatrais, projetos de formação, publicações de dramaturgias originais e livros para crianças. Pela Entre Mundos, foi responsável pela produção da 1ª edição da Mostra Pôr do Sol, que inaugurou o Campo das Artes de Luís Melo, e em 2025 assina a produção da 1ª edição da Virada Amazônica — Arte e Sustentabilidade.
Maria Eugênia Tezza – Idealizadora da Virada Amazônica e diretora de produção
Formada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário de Curitiba — UNICURITIBA, e pós-graduada em gestão escolar pela USP/ESALQ. Mais de 10 anos com experiências profissionais envolvendo atividades nas áreas de educação, cultura, empreendedorismo, pesquisa e consultoria empresarial nos Estados do Amazonas, Pará, São Paulo e Paraná. É co-fundadora e diretora-executiva da Academia Amazônia Ensina, que tem sua sede em Manaus desde o ano de fundação, em 2018.
Ana Rosa Genari Tezza – Direção artística e curadoria
É fundadora e diretora da Ave Lola Espaço de Criação. É diretora teatral, mestre em Artes Cênicas pela Universidade de Santa Catarina e pós graduada pela PUC Chile em interpretação. Com mais de 30 anos de experiência, atuou em Santiago do Chile na Companhia de teatro “Sombrero Verde”, dirigida por Andrés Peres Araya. Pela Ave Lola, dirige e escreve a dramaturgia dos espetáculos teatrais, além de coordenar os projetos de intercâmbio e pesquisa teatral da trupe. Sob sua direção, a Trupe Ave Lola tem realizado inúmeras turnês e projetos de relevância dentro e fora do Brasil. Seus últimos trabalhos tiveram amplo reconhecimento do público e reconhecimento da crítica especializada por meio de inúmeros prêmios, como o Prêmio Shell, Prêmio APCA e Cesgranrio, considerados os maiores prêmios de teatro brasileiro.
João Tezza Neto – Curadoria
Economista, doutor pelo Centro de Ciências Ambientais e Sustentabilidade da Amazônia da UFAM/UNB (2014- 2018) e MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, possui experiência em empresas privadas, ambientes governamentais e do terceiro setor, e nos últimos 20 anos tem se dedicado à modelagem e implementação de negócios com impacto socioambiental na Amazônia. Hoje atua como diretor executivo da empresa Original Trade Business Consulting, Darvore Cosméticos da Amazônia e é co-fundador e presidente do Conselho da Academia Amazônia Ensina.
Equipe técnica
Coordenação de Comunicação e audiovisual : Larissa de Lima
Direção Criativa Acae: Jamilssa
Assistente de Comunicação: Cesar Matheus
Design: Gomes Ribeiro
Webdesign: POMO Agência
Assessoria de Imprensa: Taísa Rodrigues
Registro Videográfico: William Martins
Som Direto: Sofia Maia
Técnico de Luz: Alexandre Leonardo Luft
Cenotécnico: Paulo Batistela (Nietzsche)
Assistente de Cenotécnica: Helena Tezza
Técnicos de Som: Arthur Jaime, Breno Monte Serrat
Companhias Convidadas: Trupe Ave Lola (Curitiba) e Panorando Cia e Produtora (Manaus)
Ministrantes das Oficinas: Ana Rosa Genari Tezza, Ane Adade, Arthur Jaime, Breno Monte Serrat, Helena Tezza
Produção: Alyssa Riccieri, Carlos Becker e Alexandre Leonardo Luft
Acessibilidade: Cão Guia inclusão, tradução e acessibilidade audiovisual
Intérpretes de Libras: Ney Gomes, Raiana Nascimento
Audiodescrição: Marcos Vinícius, Linnu Passos
Recepção acessível: Carol Pascarelli
Sobre os realizadores e correalizadores
Academia Amazônia Ensina (Acae) | é uma instituição de educação, aprendizado e pesquisa para o ensino da sustentabilidade econômica e ecológica. Sua missão é “revolucionar a educação para conciliar o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental”. A especialidade da Acae é organizar e ofertar expedições formativas no coração da floresta amazônica com o objetivo de educar, sensibilizar e promover o desenvolvimento sustentável para públicos variados, entre estudantes, profissionais do empreendedorismo, investidores, associações e corporações.
Entre Mundos | é uma produtora cultural sediada em Curitiba/PR, formada por duas mulheres produtoras com ampla experiência na realização de projetos culturais e artísticos. Comprometida com a democratização do acesso à arte e à cultura, a Entre Mundos atua como agente ativa no fortalecimento das políticas sociais, econômicas e ambientais, contribuindo diretamente para os objetivos da Agenda 2030. Com um portfólio diverso, a produtora já realizou montagens e circulações teatrais, produções audiovisuais, além de publicações literárias e fotográficas. Nos últimos sete anos, esteve à frente da direção de produção de mais de 60 projetos nacionais e internacionais, viabilizados com recursos públicos e privados, em âmbitos municipal, estadual e federal. Entre os artistas e grupos com os quais colabora estão a Trupe Ave Lola (PR), o Campo das Artes (PR) e o Grupo Galpão (MG), além de parcerias internacionais com projetos na Holanda, Chile, Dinamarca, Bélgica, França e outros países.
Trupe Ave Lola | além de ser um espaço de criação, é também uma trupe que trabalha coletivamente por um fazer artístico, poético e humano. Foi fundada em 2010 pela diretora Ana Rosa Genari Tezza, que desenvolveu um espaço fértil de empoderamento feminino no qual todos os cargos de liderança são ocupados por mulheres de diferentes idades, potencializando o trabalho artístico da Trupe. A Ave Lola tem um extenso trabalho com a acessibilidade, por meio de projetos que promovem a inclusão de pessoas cegas e surdas no universo teatral. Também propõem, semestralmente, ações formativas gratuitas com profissionais qualificados em suas áreas para estudantes da rede pública de ensino, promovendo a democratização do acesso à arte. Ao longo dos últimos anos, a Ave Lola montou os espetáculos “Sonho de uma noite de Verão” (2024), O Vira-Lata (2022), Cão Vadio (2021), Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra (2019), Nuon (2016), Tchekhov (2013) e O Malefício da Mariposa (2012), trabalhos premiados e indicados a importantes prêmios do Paraná e do Brasil, tais como Gralha Azul, Shell, Cesgranrio. Os trabalhos já circularam por todo Brasil, incluindo cidades fronteiriças do extremo Norte, além de também terem passado por outros países, como Chile, Bolívia e Dinamarca.