Kemin migra para o Mercado Livre de Energia e alinha Sustentabilidade a economia de R$ 2,3 milhões em cinco anos com energia 100% renovável
Planta de Valinhos (SP) passa a operar com energia limpa e certificada, reforçando compromissos de sustentabilidade e inovação da companhia
A Kemin, multinacional do setor de ingredientes e soluções para nutrição animal e humana, anunciou a migração da unidade de Valinhos (SP) para o Mercado Livre de Energia (Ambiente de Contratação Livre – ACL). A partir de 1º de junho de 2025, a planta passou a operar com energia 100% renovável, com certificação internacional I-REC, reforçando o compromisso da companhia com a sustentabilidade e a inovação.
Com a mudança, a empresa estima uma economia acumulada de R$ 2,3 milhões em cinco anos e uma redução de até 47% nos custos com energia elétrica. Somente nos três primeiros anos, a projeção é de uma economia de R$ 1,2 milhão, com uma média mensal de R$ 36,6 mil.
“Essa liberdade nos permite escolher fornecedores e fontes de energia, personalizar contratos, além de oferecer maior previsibilidade de gastos e controle sobre consumo e preços. É uma medida estratégica que combina redução de custos, adoção de energia limpa e competitividade no mercado”, destaca Carlos Negri, coordenador de suprimentos da Kemin South America.
De acordo com Fernando Sá, gerente de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade da Kemin, essa transição só é possível com parceiros confiáveis. “É totalmente viável contratar energia de fontes 100% renováveis, mas é fundamental que essas contratações ocorram com empresas idôneas, que realizem um trabalho sério, transparente e auditável, com rastreabilidade e informações sólidas para garantir a confiabilidade do serviço.”
Redução da pegada de carbono e avanço nas metas globais de ESG
A migração para o ACL contribui diretamente para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). A expectativa é que a unidade de Valinhos evite a emissão de 556,99 toneladas de CO₂ nos próximos cinco anos, com base na média histórica do fator de emissão de CO₂ do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Segundo Fernando Sá, os impactos vão além da redução de emissões. “A migração está alinhada aos objetivos da Kemin e traz benefícios como incentivo ao consumo responsável, menor dependência de fontes não renováveis, maior segurança energética e estímulo à inovação com o desenvolvimento de novas fontes de energia.”
A iniciativa reforça o compromisso global da Kemin com o meio ambiente. “Em 2024, chegamos a 62% de uso de energia renovável nas operações globais. Oito plantas ao redor do mundo já operam 100% com fontes limpas. Em 2025, a planta de Valinhos passou a integrar este grupo, contribuindo ativamente para os objetivos locais e internacionais da companhia”, completa o executivo.
Reflexos na cadeia e no posicionamento de marca
Além do impacto ambiental e financeiro, a migração para o ACL fortalece a cadeia de valor da Kemin. “A mudança gera uma melhoria significativa na sustentabilidade da operação e se reflete em preços mais competitivos, imagem ambiental positiva e incentivo à inovação em todo o ecossistema”, afirma Negri.
Com a planta de Valinhos somando-se à unidade de Vargeão (SC), que já atuava no mercado livre, a Kemin consolida 100% de suas operações no Brasil com energia limpa e renovável — uma posição que reforça sua atuação responsável, inovadora e alinhada às melhores práticas globais de ESG (ambiental, social e governança).