Projeto sobre Política Nacional de Minerais Críticos deve ter parecer em agosto, afirma Arnaldo Jardim

Projeto sobre Política Nacional de Minerais Críticos deve ter parecer em agosto, afirma Arnaldo Jardim

Seminário na Câmara reforça a urgência da aprovação da proposta que impulsiona a mineração sustentável e a transição energética no Brasil antes da COP30

Projeto sobre Política Nacional de Minerais Críticos deve ter parecer em agosto, afirma Arnaldo Jardim

Durante o Seminário sobre Minerais Críticos e Estratégicos, realizado nessa quarta-feira (9) na Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE), na Câmara dos Deputados, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) afirmou que pretende apresentar o parecer favorável ao Projeto de Lei (PL 2.780/2024), que institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE), em agosto, logo após o recesso parlamentar.

Relator da proposta e diretor da Região Sudeste da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), Arnaldo destacou a importância do tema para o desenvolvimento nacional. “Estamos vivendo um bom momento para avançar nesse debate e, após a análise na CDE, o projeto seguirá para a Comissão de Minas e Energia, onde poderemos aprofundar ainda mais o diálogo com o governo”, declarou.

De autoria do deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), presidente da FPMin, o projeto prevê a criação da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos — que irá definir quais são os minerais considerados essenciais ao desenvolvimento econômico, tecnológico e ambiental do país. A proposta tem foco em insumos como lítio, terras raras, cobre, grafite e silício, estratégicos para setores como energia renovável, fertilizantes e tecnologia de baterias.

O seminário foi uma iniciativa da FPMin, em conjunto com as Comissões de Transição Energética (CEENERGIA) e de Desenvolvimento Econômico (CDE), reunindo especialistas, parlamentares e representantes do setor produtivo para debater o papel do Brasil na transição energética global.

Segundo Arnaldo Jardim, há uma sintonia crescente entre o Legislativo e o Executivo em torno da pauta. “O ministro já determinou que sua equipe técnica dialogue conosco. Isso fortalece ainda mais a construção coletiva do projeto. Estamos conduzindo esse debate de forma integrada, como já fizemos em outras pautas, como o hidrogênio de baixo carbono e o combustível do futuro”, ressaltou.

O parlamentar também reforçou a urgência da aprovação do projeto antes da COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que vai ocorrer em novembro, em Belém (PA). “O Brasil tem pressa em usar seus recursos para promover o desenvolvimento sustentável. Não é apenas uma demanda do governo ou do Parlamento, é uma necessidade do país. A transição energética é uma imposição das mudanças climáticas, e precisamos estar preparados”, afirmou.

Com a previsão de apresentação do relatório em agosto, Arnaldo se mostrou otimista quanto à tramitação da matéria: “Saímos desse seminário com muito mais convicção. Vamos trabalhar para construir um texto sólido, em sintonia com os interesses do Brasil e do mundo,” concluiu.

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