MGLIT cria viveiro de mudas nativas na Região do Vale do Jequitinhonha
Com foco na sustentabilidade, educação e recuperação ambiental, o espaço com área de 300 m² já produziu mais de quatro mil mudas
Criado em outubro de 2024, o viveiro da MGLIT, localizado em Araçuaí (MG), no Vale do Jequitinhonha, conta com mudas nativas da região e tem apresentado resultados significativos em menos de um ano de operação. Com cerca de nove meses de atividades, o espaço se dedica à produção de espécies adaptadas ao bioma local, utilizando sementes coletadas na própria região e solo do entorno para garantir maior aclimatação das mudas. Com foco na sustentabilidade, educação e recuperação ambiental, o espaço conta com uma área de 300 m².
Mais de quatro mil mudas já foram produzidas e, desse total, cerca de três mil já foram plantadas em ações de plantio, que envolvem desde a comunidade escolar até moradores antigos das comunidades Barrreiro e Fazenda Velha. Parte significativa dessas mudas também são direcionadas à recuperação de áreas antropizadas, especialmente nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos terrenos adquiridos pela empresa, onde mais de duas mil mudas foram plantadas.
De acordo com a analista de ESG da MGLIT, Idália Rodrigues, a taxa de germinação tem sido extremamente rápida — em até seis dias —, resultado atribuído à procedência local das sementes e ao manuseio sistemático de irrigação e aos cuidados diários.
“O viveiro se consolida como uma iniciativa essencial para a conservação ambiental e o engajamento comunitário, reforçando o compromisso com práticas sustentáveis e a valorização da biodiversidade local. O Viveiro de Mudas da MGLIT não apenas revitaliza áreas verdes no Vale do Jequitinhonha, mas também desempenha um papel crucial na educação ambiental. Ele receberá visitas de escolas, famílias e grupos que desejarem conhecer melhor o bioma da Região e entender na prática a importância da preservação do meio ambiente”, explica Idália.
Entre as espécies cultivadas estão a Aroeira, Acari, Bacupari, Bucho de Boi, Goiaba, Ipês (amarelo e roxo), Jenipapo, Pata de Vaca, entre outras nativas, selecionadas estrategicamente por seus diferentes ciclos de crescimento, contribuindo para o equilíbrio ecológico da Região. Algumas já ultrapassaram os dois metros de altura, evidenciando o sucesso das práticas adotadas.