Ações para mitigação de efeitos do clima e para recuperação rural são destaques da Embrapa na 48ª Expointer

Ações para mitigação de efeitos do clima e para recuperação rural são destaques da Embrapa na 48ª Expointer

Lançamento de publicação voltada à mitigação dos riscos de chuvas extremas na Serra Gaúcha ocorrerá em solenidade no dia 5 de setembro, às 15h

Placas indicativas explicam as possibilidades de uso das tecnoligias para promoção da resiliência e recuperação dos sistemas produtivos. Foto: Francisco Lima

De 30 a 7 de setembro, a Plataforma Colaborativa Sul está presente na 48ª Expointer com o plano Recupera Rural RS, iniciativa que reúne ações de mitigação, recuperação e reestruturação do Rio Grande do Sul após as enchentes de 2024. A programação inclui painel especial no dia 2 de setembro, das 9h às 10h30min, no Espaço Arena – momento dedicado à exposição das principais iniciativas em andamento e seus impactos no território. E lançamento regional, no dia 5 de setembro, às 15h, da publicação Diagnóstico e proposições para mitigar riscos de chuvas extremas na Serra Gaúcha, resultado do plano Recupera Rural RS.

Essas atividades, bem como soluções tecnológicas com potencial de uso na recuperação e promoção da resiliência dos sistemas produtivos estarão presentes no estande conjunto da Embrapa, MInistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como no espaço da Emater/RS-Ascar. Placas indicativas com a marca do projeto explicam como cada tecnologia pode beneficiar os produtores rurais.

Forrageiras para Sistemas Pecuários mais Rentáveis e Resilientes

Também no dia 2, às 14h45, a Embrapa, a Secretaria de Desenvolvimento Rural do RS e a Emater/RS-Ascar realizam o seminário Forrageiras para Sistemas Pecuários mais Rentáveis e Resilientes na Casa da Emater/RS-Ascar. Entre os temas abordados estão o Programa Estadual de Sementes e Mudas Forrageiras e seus resultados preliminares, bem como visita à vitrine de forrageiras, com apresentação das cultivares disponíveis no Programa.

Painel debate adaptação e redução de impactos, sem quedas na produção

No dia 4 de setembro, às 13h30, a Embrapa ainda integra painel em parceria com a superintendência do Mapa no RS para apresentação de dados preliminares de estudos sobre efeitos das alterações climáticas e de resultados da implementação de protocolo técnico voltado à adaptação climática e resiliência agroecológica. A participação da Embrapa ocorre com apresentação sobre o plano Recupera Rural RS e com debate sobre ações locais para mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Tecnologias podem ajudar na recuperação e resiliência dos sistemas produtivos

Os materiais ligados à área de hortaliças, como as cultivares de batata Batata BRS F183 (Potira), Batata BRS F50 (Cecília) e Batata BRS Gaia; e as batatas-doce Batata-doce BRS Rubissol, Batata-doce BRS Cuia e Batata-doce BRS Amélia têm ligação direta com segurança alimentar. Ambas as espécies têm potencial de produzir cerca de 50 toneladas em um hectare, gerando alimento e renda em pouca área e em curto espaço de tempo – entre 100 e 120 dias.

Da mesma forma, na fruticultura, o morango BRS DC25 (Fênix), lançado na Expointer em 2023, além de garantir alimento em pouco tempo, também pode ser produzido em cultivo suspenso a partir de algum investimento, contornando limitações de solo. Neste ano, a cultivar já está disponível aos consumidores nas principais regiões produtoras do País. A estimativa dos pesquisadores é de que cerca de 2 milhões de mudas tenham sido cultivadas.

Na área de recuperação de áreas degradadas, a Embrapa ainda apresenta o Guia para identificação de mudas de espécies arbóreas indicadas para restauração florestal no Rio Grande do Sul. Disponível gratuitamente on-line, a publicação ajuda a identificar as principais mudas de ocorrência natural no Estado para uso na restauração de formações florestais.

Ainda no âmbito da recuperação, a Embrapa demonstra, no espaço da Emater/RS-Ascar, uma diversidade de cultivares de espécies forrageiras, bem como práticas e sistemas como o Planejamento Forrageiro, o Pasto sobre Pasto e o Mirapasto. Estas estratégias, de diferentes maneiras, garantem alimento para os animais ao longo do ano de forma sustentável e resiliente; e ainda ajudam a conservar o solo e a reverter a degradação das áreas. De modo geral, as forrageiras melhoram a qualidade físico-química do solo.

Programação do painel e das atividades relacionadas ao tema

02/09, 9h | PAINEL RECUPERA RURAL RS 

Espaço Arena – Mapa/Embrapa/Conab – Pavilhão Internacional 

  • 9h – Plataforma Colaborativa Sul e Recupera Rural RS
  • 9h15 – Diagnóstico e proposições para mitigar riscos de chuvas extremas na Serra Gaúcha
  • 9h30 – Do satélite ao solo: ações do Recupera Rural RS integrando geotecnologias ao manejo e conservação do solo
  • 9h45 – Cultivares forrageiras no Programa Recupera Rural RS
  • 10h – Semeadura direta mecanizada de árvores e grãos como estratégia para restauração de florestas
  • 13h – Tecnologia Saturo para avaliar infiltração de água nos solos do RS
  • 14h45 – Forrageiras para sistemas pecuários mais rentáveis e resilientes (Espaço da Emater/RS)

04/09, 13h30 | PAINEL AGROPECUÁRIA GAÚCHA, PASSADO PRESENTE E FUTURO: COMO SE ADAPTAR, REDUZINDO O IMPACTO E SE MANTENDO PRODUTIVO?

Espaço Arena – Mapa/Embrapa/Conab – Pavilhão Internacional

  • A fragilidade das infraestruturas viárias do RS frente às alterações climáticas: prejuízos e intensificação dos danos
  • Perdas e danos na agropecuária: um novo mapa de riscos climáticos
  • Recupera Rural RS
  • Para onde ir? Que ações implementar visando a mitigação das causas locais e a adaptação às alterações climáticas

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