Indústria de implementos rodoviários registra recuo de 5,5%

Indústria de implementos rodoviários registra recuo de 5,5%

Variação no volume de emplacamentos se apresenta positivo na Linha Leve, que segue com crescimento consolidado; e negativo na Linha Pesada, onde os negócios são mais sensíveis a fatores sazonais e macroeconômicos

A indústria de implementos rodoviários registrou de janeiro a agosto de 2025 recuo de 5,5%. Em oito meses, os fabricantes entregaram 98.198 unidades ante 103.920 produtos em igual período de 2024.

As duas linhas de produtos – Leve e Pesado – se comportam de maneira distinta no momento atual de negócios.

O segmento de Carroceria sobre chassis consolidou sua espiral de crescimento apresentando variação positiva
de 15,43%. De janeiro a agosto de 2025, os fabricantes comercializaram 50.461 produtos, contra 43.721 unidades no mesmo período do ano passado.

Já o segmento de Reboques e Semirreboques segue apresentando retração. De janeiro a agosto desse ano os produtores entregaram 47.737 unidades. No mesmo período de 2024, a indústria comercializou 60.199 produtos, o que representa queda de 20,7%. “A linha pesada é mais afetada por fatores sazonais e macroeconômicos, como o resultado da safra agrícola e o nível de atividade da indústria e os negócios relacionados a projetos de infraestrutura”, explica José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR, que completa: “Qualquer redução no ritmo da atividade se reflete no desempenho do segmento”.

As primeiras safras do segundo semestre não corresponderam a expectativa das empresas que atuam no setor de Reboques e Semirreboques. “As primeiras colheitas do período apresentaram resultado positivo para o
agronegócio em volume mas não em valores e por isso sem efeito positivo no desempenho da indústria”, diz Spricigo. Em face desse cenário, a expectativa é de que o segmento Pesado poderá registrar em 2025 variação negativa em seu desempenho.

Sobre a ANFIR.

Desde 1980 a ANFIR representa o segmento dos fabricantes de implementos rodoviários cuidando dos interesses coletivos das associadas, assessorando nos seus problemas técnicos, jurídicos, comerciais, políticos, sociais, administrativos, financeiros e econômicos e buscando engrandecer o
setor em que atuam o que em outras palavras, implica numa responsabilidade muito grande, principalmente no aspecto social.