Diversificação estratégica: como um mix de portfólio pode impulsionar os resultados das empresas no Brasil
(*) Por Anderson Oliveira, gerente Comercial da YANMAR, uma multinacional japonesa fabricante de máquinas e soluções compactas para diversos setores da indústria brasileira
Em um mercado cada vez mais competitivo e vulnerável a oscilações econômicas, a diversificação de portfólio tem se mostrado uma das estratégias mais eficazes para empresas que buscam crescimento sólido e sustentável. Ao ampliar suas frentes de atuação e atender a diferentes necessidades de seus clientes, as companhias conseguem não apenas mitigar riscos, mas também fortalecer sua presença em setores estratégicos.
Um exemplo desse movimento pode ser visto na YANMAR, multinacional japonesa que atua no Brasil com máquinas e soluções compactas em setores distintos como agricultura, construção civil, motores industriais, motores marítimos, tanto de lazer quanto de trabalho, e sistemas de energia. Ao operar em diferentes segmentos, a empresa consegue equilibrar sua receita: atualmente, o maior percentual do faturamento vem do mercado agrícola, o segundo, da construção civil e outra parcela dos demais setores. Essa distribuição mostra como a estratégia de diversificação ajuda a sustentar resultados mesmo diante das oscilações típicas de cada mercado.
Mais do que números, esse modelo de negócios parte de um princípio essencial: atender o cliente em todas as pontas. Um agricultor, por exemplo, pode precisar de um trator para o dia a dia na lavoura, mas também de uma miniescavadeira para manutenção da propriedade, além de um gerador de energia que garanta estabilidade no fornecimento elétrico da fazenda. Essa capacidade de oferecer soluções complementares em diferentes etapas da rotina aumenta a relevância da empresa e reforça sua relação com o cliente.
Estudos reforçam a importância dessa estratégia. De acordo com pesquisa da Bain & Company, clientes fiéis tendem a gastar 67% a mais do que novos consumidores. Já um levantamento da Harvard Business Review aponta que a fidelização pode aumentar o faturamento de uma empresa em até 95%. Além de ser mais econômico manter um cliente regular do que atrair novos, essa prática permite estabelecer um relacionamento contínuo, adaptando a oferta de produtos e serviços às necessidades que surgem ao longo do tempo.
Ao alinhar diversificação de portfólio com fidelização, as empresas brasileiras, como é o caso da YANMAR, mostram como é possível transformar amplitude de atuação em vantagem competitiva. Atender diferentes setores não significa apenas ampliar o leque de negócios, mas sobretudo construir um ecossistema de soluções capaz de acompanhar a jornada dos clientes, garantindo que cada necessidade seja atendida – seja no campo, na obra, no mar ou no fornecimento de energia.
Foto: Divulgação YANMAR
