Grupo SADA investe R$ 1,1 bilhão na produção de etanol de milho em Goiás e Minas Gerais
- Investimento em usinas ‘flex’ reforça a visão de futuro do Grupo, que aposta em mercado promissor de biocombustíveis e na diversificação do seu portfólio;
- Grupo inicia road show em busca de parcerias com produtores de milho
O Grupo SADA – maior conglomerado de logística e transporte de veículos zero quilômetro da América Latina – anuncia o investimento de R$ 1,1 bilhão em dois projetos inovadores de etanol de milho, que estão sendo implementados em usinas localizadas nas cidades de Jaíba (MG) e Montes Claros de Goiás (GO). Com a adaptação para a modalidade “flex” nas usinas, o Grupo SADA terá a capacidade de operar de forma contínua durante todo o ano, com maior eficiência e sinergia, atenuando a sazonalidade da cana-de-açúcar e garantindo uma oferta mais estável de biocombustível no mercado.
Para assegurar o fornecimento de milho, o Grupo inicia, em setembro, road shows voltados a produtores nos municípios de Canarana e Querência (MT), Rio Verde e Paraúna (GO) e Luis Eduardo Magalhães (BA). Outras edições, ainda com datas a serem definidas, ocorrerão nas cidades de Montes Claros de Goiás (GO) e Jaíba (MG). O objetivo é estabelecer parcerias sólidas para o abastecimento contínuo das novas operações.
“O dinamismo desse mercado é visível e este investimento é estratégico para ampliar a nossa atuação na agroindústria, diversificar o nosso portfólio e fortalecer nossa posição em um dos segmentos mais promissores da economia brasileira. A ideia é aproveitar a alta demanda por soluções que unem a presença no setor em que o Brasil é competitivo com a necessidade de produção de energia renovável”, explica Vittorio Medioli. O fundador e presidente do Grupo SADA explica ainda que a produção de etanol de milho será complementar à operação da SADA Combustíveis por meio de suas 11 bases de distribuição em 9 estados do país.
De acordo com a União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), a produção de etanol de milho deverá atingir 15 bilhões de litros anuais até 2032, impulsionada por novos projetos e pela utilização do cereal de segunda safra. O investimento do Grupo SADA acompanha esse robusto crescimento do setor de agroindústria de biocombustíveis no Brasil e se destaca pela visão de longo prazo e pelo uso inteligente de recursos.
A energia será gerada por meio da queima do bagaço da cana e a reconfiguração das usinas permitirá o reaproveitamento das caldeiras, turbinas a vapor, geradores de energia e sistemas de tratamento, reuso e refrigeração de águas industriais
O investimento nas usinas também permitirá o incremento na receita com a venda dos coprodutos gerados no processo, como o farelo DDGS (Grãos Secos de Destilaria com Solúveis, em português), que é um coproduto da produção de etanol de milho, muito utilizado como matéria-prima para a fabricação de ração animal por seu alto valor proteico, e do óleo vegetal. Em Montes Claros de Goiás, a previsão é de um volume de 123 mil toneladas/ano de DDGS e de 7,5 mil litros de óleo de milho. Outra vantagem da integração do milho com a cana é a utilização da biomassa que sobra da cana (bagaço) e que pode ser utilizada para geração de vapor e energia necessários à fermentação do milho.
Detalhes dos Projetos
Usina Eber Bio (Montes Claros de Goiás – GO):
- Andamento: Obras iniciadas no primeiro semestre de 2025, com 30% de execução já concluídos;
- Capacidade: A unidade terá capacidade de armazenagem de 160 mil toneladas/ano;
- Produção: Produção de etanol de milho prevista em 180 milhões de litros/ano.;
- Coprodutos: Previsão de 123 mil toneladas/ano de farelo DDGS e 7,5 mil litros de óleo de milho, produtos valiosos para a fabricação de ração animal
- Cronograma: Previsão de início da operação da produção industrial no segundo semestre de 2026
Usina SADA Bioenergia (Jaíba – MG):
- Andamento: Projeto em fase de licenciamento ambiental;
- Capacidade: Capacidade de armazenagem de 120 mil toneladas de milho.;
- Produção: Produção de etanol de milho prevista em 180 milhões de litros/ano;
- Cronograma: Previsão de conclusão do silo em setembro de 2026, com início da operação da produção industrial em 2027