Conexão Abisolo discutirá papel da matéria orgânica do solo no sequestro de carbono

Conexão Abisolo discutirá papel da matéria orgânica do solo no sequestro de carbono

Conexão Abisolo discutirá papel da matéria orgânica do solo no sequestro de carbono

Pesquisador da Embrapa, Ladislau Martin Neto, apresentará novas ferramentas de medição e debaterá impactos das mudanças climáticas na agricultura

No dia 23 de outubro de 2025, às 12h, durante o Conexão Abisolo, o pesquisador Ladislau Martin Neto, da Embrapa Instrumentação, ministrará a palestra “Relação entre a matéria orgânica e créditos de carbono”, inserida no Painel VI – Economia Circular. A apresentação mostrará como a matéria orgânica do solo pode ser a chave para o sequestro de carbono e para a geração de créditos para produtores rurais.

Segundo Martin Neto, cerca de 50% da composição química da matéria orgânica do solo é carbono, o que faz desse compartimento o terceiro maior reservatório do planeta, superando a biomassa das florestas. Ele ressaltará que práticas agrícolas conservacionistas, como o plantio direto e o manejo adequado de pastagens, podem aumentar o sequestro de carbono e trazer vantagens econômicas e ambientais diretas ao produtor.

Um dos principais desafios para a implantação de projetos de carbono é a medição desse elemento no solo, com logística adequada e custos compatíveis. Para superar esse obstáculo, Martin Neto apresentará uma nova ferramenta a laser de baixo custo, já certificada pela Verra, maior certificadora mundial de créditos de carbono. A tecnologia permite mensurar com precisão os níveis de carbono em áreas de grãos, pastagens e sistemas integrados, viabilizando a inclusão de mais produtores nesse mercado.

O pesquisador também discutirá o cenário das mudanças climáticas, classificadas por ele como uma verdadeira emergência, e seus impactos diretos sobre a agricultura brasileira, fortemente dependente da chuva. Exemplos recentes, como as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia, reforçam a urgência de estratégias de mitigação e adaptação.

Para os produtores rurais, aumentar a matéria orgânica do solo significa mais produtividade, maior resiliência climática e novas fontes de renda com a comercialização de créditos de carbono. “É uma solução de ganho duplo: melhora a saúde e a produtividade do solo, ao mesmo tempo em que abre portas para novos mercados mais exigentes em sustentabilidade”, afirma Martin Neto.

“Os fertilizantes especiais desempenham um papel estratégico ao favorecer a saúde do microbioma do solo, elemento essencial para a formação e estabilização da matéria orgânica. Esse processo amplia a capacidade de sequestro de carbono, conectando diretamente os insumos representados pela Abisolo a uma agenda de sustentabilidade que gera valor ambiental e econômico. Ao apoiar a adoção dessas práticas, reforçamos que a nutrição vegetal contribui de forma decisiva para a competitividade da agricultura brasileira”, resume Clorialdo Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo.

Foto: Divulgação

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