Biotecnologia e manejo preciso impulsionam produtividade e longevidade dos canaviais

Biotecnologia e manejo preciso impulsionam produtividade e longevidade dos canaviais

Com sua versatilidade, cana-de-açúcar é símbolo de eficiência e sustentabilidade, com grande potencial para ampliar a bioeconomia e reduzir impactos ambientais

 Biotecnologia e manejo preciso impulsionam produtividade e longevidade dos canaviais

A cana-de-açúcar passou, nos últimos anos, por um processo de transformação. Antes vista como um cultivo instável e de baixa exigência tecnológica, hoje ela se tornou foco de inovação e ganhos de eficiência. A cultura também se estabeleceu como uma das mais versáteis e sustentáveis do agronegócio brasileiro, já que praticamente tudo nela pode ser aproveitado.

Do caldo extraído surgem o açúcar e o etanol, enquanto o melaço é utilizado na fermentação, na produção de leveduras e até em rações animais. O bagaço, por sua vez, serve como fonte de energia renovável, matéria-prima para papel e bioplásticos, além de base para o etanol de segunda geração. Outros subprodutos também ganham destaque, como a vinhaça, rica em nutrientes e usada na fertirrigação e geração de biogás, e a torta de filtro, aplicada como adubo orgânico e na recuperação de solos.

Até as cinzas da caldeira são reaproveitadas, contribuindo para a correção do solo e a produção de cimento ecológico. “Essa ampla gama oportunidades mostra como a cana é símbolo de sustentabilidade, com grande potencial para impulsionar a bioeconomia e reduzir impactos ambientais”, diz o engenheiro agrônomo, Victor Souza, integrante do time técnico de desenvolvimento de Negócios da Superbac.

Planejamento estratégico

A cana-de-açúcar é comprovadamente um cultivo extremamente versátil, porém para obter-se sucesso é preciso que o produtor saia da zona de conforto e invista em manejo de solo, bioinsumos e fertilizantes de alta eficiência. Desta forma, ele estará amparado nos três principais pilares: produtividade, qualidade e longevidade do canavial.

Segundo o engenheiro agrônomo, a média nacional de produção da cultura está estimada em 76 toneladas por hectare, porém, aqueles canavicultores que utilizam tecnologias e manejos avançados já ultrapassam 100 ton/ha, com longevidade média acima de sete cortes. “Existem casos de canaviais que passaram dos 15 cortes produtivos. Isso é reflexo direto do cuidado com o solo, do uso de biotecnologia, além claro, da escolha correta de variedades adaptadas a cada ambiente”, explica.

A Superbac, empresa especializada em fertilizantes biotecnológicos, tem papel importante nesse avanço. De acordo com Souza, cerca de 80% do volume comercializado pela companhia no estado São Paulo está voltado para essa cultura. “Nossos produtos combinam base orgânica e microrganismos que promovem o enraizamento, melhoram a saúde e a estrutura do solo, contribuindo para superar os estresses ao longo do ciclo. O resultado é um canavial mais vigoroso, produtivo e com maior longevidade”, destaca.

 Biotecnologia e manejo preciso impulsionam produtividade e longevidade dos canaviais

A empresa é a única do mercado a utilizar um produto com uma plataforma orgânica enriquecida com bactérias inteligentes. Essa biotecnologia denominada Smartgran possui registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como condicionar biológico de solo. Além disso, pensando em fornecer nutrientes de forma equilibrada e balanceada também incorporamos ao nosso produto uma plataforma mineral, entregando os principais macro e micronutrientes que a planta exige. Dessa forma, os produtos da Superbac propiciam um ambiente mais favorável para o desenvolvimento das plantas.

Esse conjunto tecnológico é capaz de gerar uma maior eficiência nutricional, estimular a vida biológica, solubilizar fósforo e potássio, aumentar a interação entre os microrganismos, além de propiciar o enraizamento e o crescimento das plantas. Prova dessa eficiência biológica é a maior presença das enzimas Arilsulfatase e Betaglicosidase, envolvidas no ciclo do enxofre e carbono.

A tecnologia do fertilizante biotecnológico da Superbac também contribui para melhoria do solo em três níveis: físico (estrutura/porosidade), químico (macro e micronutrientes/fertilidade) e biológico (estimula e melhora a parte viva do solo – microrganismos e microfauna), formando um ambiente favorável para o equilíbrio da biota. Além da produtividade, a sustentabilidade também está no centro das estratégias da marca.

A empresa adota também práticas de baixo impacto ambiental desde a seleção de matérias-primas até a formulação final dos fertilizantes, resultando em menor emissão de gases e menor pegada de carbono. “Esse é um diferencial importante, já que o produtor pode inclusive gerar créditos de carbono e agregar valor à sua produção”, completa Souza.

Retomada acelerada

Segundo o especialista da Superbac, as expectativas paro o mercado canavieiro para os próximos anos é positiva. Isso porque há uma tendência de retomada do cultivo em regiões que haviam migrado para grãos. Com a previsibilidade positiva, o setor sucroenergético voltou a atrair investimentos. “A cana-de-açúcar oferece um mercado estável e rentável, especialmente diante das oscilações políticas e econômicas que afetam os grãos. Hoje vemos um movimento claro de expansão das áreas de canavial em muitas regiões do país”, detalha.

 

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