Síndrome da Murcha da Cana é ameaça contínua aos canaviais

Síndrome da Murcha da Cana é ameaça contínua aos canaviais

Manejo preventivo com biológicos promove um controle mais eficiente e sustentável

Síndrome da Murcha da Cana é ameaça contínua aos canaviais

Por muitos anos, a principal estratégia para o controle de doenças na cana-de-açúcar foi o melhoramento genético a partir do desenvolvimento de variedades resistentes às principais enfermidades. No entanto, a Síndrome da Murcha da Cana-de-açúcar (SMC) desafia as tradicionais técnicas de controle.

Causada principalmente pelo fungo Colletotrichum falcatum, a síndrome tem maior incidência nos climas secos e afeta diversas variedades, podendo impactar severamente o canavial e acarretar prejuízos econômicos e produtivos. “São duas as consequências principais em índices de produtividade da cana-de-açúcar: redução de Toneladas por Hectare (TCH) e em Açúcar Teórico Recuperável (ATR), além de diminuir a longevidade do canavial”, ressalta o agrônomo Leonardo Vitti Brusantin, gerente de marketing regional da Biotrop.

Como identificar a doença

O primeiro sintoma que indica a contaminação do canavial pela síndrome é o surgimento de lesões avermelhadas na nervura central das folhas. Essas lesões devem ser acompanhadas atentamente, para não serem confundidas com outras doenças, como a estria vermelha, ou com deficiências nutricionais.

Na Síndrome da Murcha da Cana-de-açúcar, a coloração da nervura é total, quando fazemos um corte longitudinal. Nessa fase, o fungo esporula e, com a ocorrência de chuva, os esporos alcançam a bainha, iniciando a infecção. O patógeno provoca o entupimento dos vasos condutores, reduzindo a absorção de água pela planta.

O estágio seguinte, e mais crítico, é quando a planta perde o vigor e tende a dobrar do meio para baixo, na região onde ocorre o ponto de infecção. Este é o sintoma mais visível e por isso dá nome à síndrome. “Existem outros fatores que causam murchamento, mas, quando o murchamento decorre da síndrome, o ponteiro da cana-de-açúcar fica verde”, explica o agrônomo.

Se não for controlada, além de comprometer o canavial e abrir espaço para outras doenças oportunistas, como o fungo Pleocyta Sacchari, que causa a podridão da casca, a síndrome da murcha da cana-de-açúcar reduz a pureza do caldo e pode resultar em um açúcar de qualidade inferior, exigindo maior uso de produtos químicos no processo de branqueamento.

É fundamental a identificação precoce da síndrome da murcha da cana-de-açúcar para que ela não se alastre pelo canavial. Quanto mais cedo o manejo, mais eficiente será o controle do patógeno e menor será o dano.

“A partir do momento em que o fungo infecta o colmo, a possibilidade de conseguir combatê-lo e recuperar a planta é pequena” explica Brusantin, esclarecendo que uma outra prática para reduzir os impactos seria antecipar a colheita, possibilitando a fuga das épocas de maior incidência. No entanto, nem todas as variedades permitem essa prática, então a melhor escolha é fazer um manejo que reduza a quantidade de inóculo e induza a resistência sistêmica, já que a planta estará previamente preparada para enfrentar o fungo.

Biológicos no controle da murcha da cana-de-açúcar

Diante deste cenário, os biológicos surgem como a melhor resposta contra a Síndrome da Murcha da Cana-de-açúcar. “O grande diferencial dos biológicos está nos múltiplos modos de ação, que permitem diferentes formas de controle da doença”, explica o agrônomo.

Dentre as soluções disponíveis ao mercado se destaca o biofungicida Bombardeiro, eficaz e registrado para o combate ao fungo Colletotrichum falcatum, um dos principais agentes da doença.

Para alcançar o máximo desempenho, é fundamental adotar uma estratégia de manejo adequada, especialmente em áreas com alto índice de infecção. Nesses locais, por ser a cana-de-açúcar um sistema contínuo de cultivo, os esporos permanecem na palhada, tornando necessária a aplicação do biofungicida também sobre ela. Depois, com um intervalo de 60 dias, recomenda-se aplicar o biológico nas folhas, seguido de monitoramento por mais 60 dias para avaliar a necessidade de uma nova aplicação.

“Os microrganismos presentes na formulação do Bombardeiro, além do controle direto, competem com os agentes causadores da Síndrome da Murcha da Cana-de-açúcar e de outras doenças por espaço e nutrientes, impedindo o desenvolvimento dos patógenos. Com o uso do insumo biológico da Biotrop e a correta identificação da realidade da lavoura, o agricultor protege seu canavial contra a Síndrome da Murcha da Cana-de-açúcar e um amplo espectro de ameaças, fortalecendo sua plantação e garantindo rentabilidade”, destaca Brusantin.

Mais informações: www.biotrop.com.br

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