O bastidor do GP São Paulo que transforma óleo usado em alta performance

O bastidor do GP São Paulo que transforma óleo usado em alta performance

Nos bastidores do GP São Paulo de F1, a Lwart Soluções Ambientais comanda a operação que transforma o óleo lubrificante usado pelos carros em matéria-prima de alta performance.

O bastidor do GP São Paulo que transforma óleo usado em alta performance

Enquanto os mecânicos das equipes executam pit stops milimetricamente cronometrados para trocar pneus e ajustar motores, há outra operação acontecendo nos bastidores do GP São Paulo de F1: um “pit stop invisível”, comandado pela Lwart Soluções Ambientais, empresa líder na América Latina em coleta e rerrefino do Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado, conhecido como OLUC.

Durante todo o fim de semana da etapa brasileira, que movimenta a capital paulista, o óleo lubrificante usado nos motores das escuderias é coletado e destinado ao rerrefino, único processo previsto por lei que recupera esse resíduo e o transforma em óleo básico de alta performance, pronto para dar origem a novos lubrificantes.

“Nos boxes das equipes, cada gota de óleo é controlada com o mesmo rigor com que se mede o tempo de volta. Nossa missão é garantir que todo esse material tenha a destinação ambiental correta, preservando o meio ambiente e fechando o ciclo da economia circular. Para se ter uma ideia, um único litro pode contaminar até 1 milhão de litros de água. Por isso, a legislação brasileira exige que todo OLUC seja coletado e destinado exclusivamente ao rerrefino”, explica João Vianney, diretor de Coleta da Lwart Soluções Ambientais.

Da pista de Interlagos de volta ao motor

O projeto de logística reversa do GP São Paulo prevê a instalação de tambores dentro dos boxes das equipes e em pontos estratégicos do autódromo para armazenar o óleo lubrificante usado. Ao final do evento, o material é recolhido e transportado em caminhões especialmente equipados até a planta da Lwart em Lençóis Paulista (SP).

Na unidade industrial, o óleo passa por um processo de hidrotratamento, tecnologia que remove impurezas e recupera as propriedades do produto original, resultando em um óleo básico do Grupo II, com desempenho técnico comparável, e em muitos casos superior, ao de produtos do primeiro refino do petróleo. A empresa é a única que produz óleo dessa categoria a partir do rerrefino na América Latina.

“É uma transformação completa: o que era resíduo perigoso se torna uma matéria-prima nobre, com rastreabilidade e alto desempenho. Tecnicamente, é possível que o óleo rerrefinado a partir do GP São Paulo volte ao mercado e esteja, um dia, lubrificando o motor de qualquer carro nas ruas, talvez até o seu”, destaca Vianney.

Ao garantir a destinação ambientalmente correta de todo o óleo utilizado no evento, o GP São Paulo de F1 recebe o Certificado de Destinação Final, documento que atesta a conformidade ambiental e reforça o compromisso do evento com práticas de ESG.

Do box à economia circular

Em 2024, a Lwart concluiu a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) e o cálculo da pegada de carbono de seu óleo básico com resultados expressivos: 1.091 kg CO₂e/m³, o que representa redução de 77% nas emissões em comparação ao óleo de primeiro refino. O estudo seguiu metodologias e normas internacionais, assegurando a credibilidade técnica dos dados.

“O que fazemos na Lwart é mais do que coletar e reciclar óleo usado, é entregar ao mercado um produto tecnicamente avançado, com menor impacto ambiental e pronto para atender à crescente demanda por soluções sustentáveis. Nosso óleo básico é fruto de tecnologia, responsabilidade e compromisso com a economia circular”, completa Vianney.

Para saber mais, acesse: https://www.lwart.com.br/

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