Reúso de águas cinzas em edifícios ganha força em cenário de escassez hídrica

Reúso de águas cinzas em edifícios ganha força em cenário de escassez hídrica
Especialista destaca que o tratamento e reaproveitamento de águas provenientes de chuveiros e lavatórios podem reduzir o consumo de água potável em áreas urbanas

 

Reúso de águas cinzas em edifícios ganha força em cenário de escassez hídrica

Com apenas 1% de toda a água do planeta disponível para consumo e um cenário em que, segundo dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), até 60% da água consumida é direcionada a usos que não exigem qualidade potáveis – como descargas sanitárias e limpeza – a gestão hídrica se torna tema central nas cidades, especialmente em períodos de estiagem prolongada. Entre as alternativas consideradas viáveis e de aplicação crescente, o reúso de águas cinzas (água descartada de chuveiros, lavatórios e pias de banheiro, não proveniente de vasos sanitários e nem da pia da cozinha) tem se consolidado como solução técnica eficiente para reduzir a demanda sobre os sistemas de abastecimento.

Embora o Brasil seja reconhecido por sua grande disponibilidade hídrica, a distribuição irregular entre regiões e o crescimento urbano acelerado têm imposto desafios crescentes ao abastecimento. A pressão sobre mananciais e sistemas de tratamento reforça a necessidade de modelos de consumo mais eficientes e circulares.

Nesse contexto, o reúso de águas cinzas apresenta vantagens importantes: ele diminui a captação de água potável para usos que não exigem qualidade de consumo humano, como descargas sanitárias, irrigação, lavagem de áreas comuns e manutenção predial, além de reduzir o volume de efluentes descartados na rede de esgoto.

Segundo a NeoAcqua, empresa especializada em soluções de tratamento de água predial, a adoção desse sistema já é tecnicamente madura. As estações projetadas para tratar águas cinzas permitem que edifícios reutilizem parte expressiva do que antes seria descartado. Isso alivia o consumo de água tratada e, ao mesmo tempo, contribui para uma operação predial mais sustentável.

Para Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, o avanço da prática envolve tanto infraestrutura quanto mudança cultural. “Ter uma boa tecnologia para o tratamento da água de reúso é importante, mas tão essencial quanto isso é contar com um projeto integrado às instalações hidráulicas, arquitetura e paisagismo. Cada edificação tem características específicas e a qualidade da água de reúso deve estar alinhada às necessidades de seu uso final”, afirma.

Além da economia de água, especialistas apontam benefícios como a valorização do empreendimento, adequação a diretrizes e exigências ambientais, e contribuição para metas corporativas de sustentabilidade.

Com projeções que indicam maior pressão sobre os recursos hídricos urbanos nos próximos anos, o reúso de águas cinzas tende a deixar de ser diferencial e se tornar componente essencial de planejamento predial. A combinação entre tecnologia, engenharia e gestão consciente favorece a redução do consumo e fortalece o uso mais equilibrado da água.

Sobre a NeoAcqua

A NeoAcqua, pioneira e especialista em economia verde a partir de sistemas de tratamento de água e esgoto, com expertise de mais de 23 anos de mercado, fornece às empresas as melhores soluções em gestão hídrica, desde o projeto inicial até a instalação e operação dos processos de tratamento. Atualmente, a empresa já conta com implementações de centenas de projetos, por todo Brasil, de tratamento de água e efluentes para municípios, construtoras, indústrias, galpões, empreendimentos comerciais e residenciais de médio a grande porte. Saiba mais: https://neoacqua.com.br/

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