O Desafio da Gestão de Riscos em Projetos é o tema de Engenharia que Transforma, videocast da Timenow
Em novo episódio, especialistas analisam questões relevantes para os profissionais do setor, tais como o papel da liderança e da segurança psicológica na prevenção de falhas em projetos complexos e a implantação de uma cultura de gestão de riscos nas empresas
O mais novo episódio do videocast Engenharia que Transforma traz à tona um dos principais desafios da engenharia atual: a gestão de riscos em projetos. Produzido pela Timenow, quarta maior empresa de engenharia do país e referência nacional em gerenciamento de projetos, o videocast já está disponível nas maiores plataformas digitais.
Nesse episódio, especialistas discutem temas essenciais para profissionais do setor, como o impacto da liderança e da segurança psicológica na prevenção de falhas em projetos complexos, estratégias para implementar uma cultura de gestão de riscos em empresas de diferentes portes, e como a engenharia tem avançado com o apoio de dados, BIM e inteligência artificial. Também é destacada a relevância de metas claras e de uma visão sistêmica dos riscos ao longo do desenvolvimento de projetos.
Apresentado por Carine Cardoso, Coordenadora de Marketing da Timenow, “O Desafio da Gestão de Riscos em Projetos” é debatido por Cláudio Alves, Plant Manager da Yara Brasil e engenheiro mecânico com mais de 35 anos de experiência em gestão de riscos, manutenção e operações em grandes indústrias; e Wéster Cardozo, engenheiro com mais de 25 anos de trajetória em projetos industriais e que faz parte do Conselho da Timenow.
Segundo os especialistas, um aspecto fundamental na gestão de riscos é estabelecer contextos e objetivos claros, específicos, mensuráveis e realistas em todos os fatores envolvidos em projetos, sejam eles simples ou complexos. É necessário avaliar detalhadamente o que pode gerar falhas durante o processo, bem como identificar oportunidades para potencializar benefícios por meio dessas metas.
O episódio aborda que a gestão de riscos pode ser compreendida como uma análise de custo-benefício, considerando a disponibilidade de recursos para projetos e para a proteção diante de situações imprevistas, de forma que perdas sejam evitadas ou, caso ocorram, sejam minimizadas ao máximo, e que os ganhos sejam potencializados. Para isso, é importante interligar os objetivos dos projetos com os objetivos de negócios e com as estratégias das organizações.
Implementar uma cultura organizacional voltada ao controle de riscos em todos os departamentos é essencial, afirmam os engenheiros. Essa cultura valoriza a forma como a empresa lida com riscos e toma decisões baseada neles. A gestão de riscos não deve ser isolada ou restrita a um setor específico; ela precisa estar presente em toda a organização, servindo de base para a tomada de decisões.
O papel das lideranças é determinante para o sucesso da implantação dessa cultura de riscos. É responsabilidade da alta gestão incentivar, no dia a dia, que as equipes abordem essas questões, desde as mais simples até as mais complexas e reconhecidas. Ao promover uma escuta ativa, cria-se um ambiente de segurança psicológica que favorece a expressão livre de ideias e, assim, permite estruturar contextos e planos de mitigação de falhas mais assertivos, asseguram os especialistas.
No campo da engenharia, o episódio traz que a utilização de dados, modelos matemáticos, probabilidades estatísticas, BIM (Building Information Modeling) e inteligência artificial já faz parte da realidade e auxilia na antecipação de problemas. No entanto, mesmo com o avanço das tecnologias, métodos e inovações voltados ao aprimoramento da gestão de riscos, o ser humano permanece como o principal elemento desse processo. Pois é por meio da atenção, da experiência e da capacidade de diálogo dos profissionais que se identificam, analisam e respondem aos desafios presentes em cada projeto.
Os engenheiros enfatizam, ainda, a importância de uma visão sistêmica e de uma comunicação eficaz com todos os envolvidos, incluindo stakeholders e comunidades do entorno, para o êxito dos projetos. Assim, a engenharia só atinge seu verdadeiro potencial ao colocar as pessoas no centro, reconhecendo que são elas que constroem, lideram e inovam em busca de resultados mais seguros e sustentáveis, concluem.
