Como fazer a análise do estado da lubrificação industrial? Especialista dá 4 dicas essenciais para o processo

Como fazer a análise do estado da lubrificação industrial? Especialista dá 4 dicas essenciais para o processo

Entenda a importância da análise do óleo para o melhor desempenho das máquinas industriais

Como fazer a análise do estado da lubrificação industrial? Especialista dá 4 dicas essenciais para o processo

Com a modernização e a automatização dos processos produtivos, as indústrias têm buscado aprimorar continuamente suas operações, investindo em equipamentos automatizados, mão de obra especializada e recursos tecnológicos capazes de garantir eficiência e qualidade. Com isso, a manutenção adequada do maquinário é fundamental para prevenir falhas, paradas inesperadas e perdas de produtividade.

Entre as medidas preventivas mais relevantes, a lubrificação se destaca como uma operação essencial para o bom desempenho dos equipamentos. Ela consiste na utilização de óleos lubrificantes e graxas entre peças metálicas em movimento, reduzindo o atrito, evitando o contato direto entre superfícies e prevenindo desgastes precoces e quebras inesperadas. “Quando aplicada corretamente, a lubrificação aumenta a vida útil das máquinas, reduz custos operacionais e contribui para a continuidade e a eficiência do processo produtivo”, aponta José Cesário Neto, coordenador de capacitação e suporte técnico dos lubrificantes Mobil™.

Para garantir que a lubrificação cumpra seu papel de forma eficaz, é indispensável realizar a análise periódica do óleo lubrificante. Essa prática faz parte da manutenção preditiva e tem como objetivo avaliar as condições físicas e químicas do fluido, contribuindo para a otimização da vida útil do equipamento. “A análise de óleo permite identificar contaminações, desgastes e alterações nas propriedades do lubrificante, prevenir falhas, contribuindo para a operação eficiente e segura dos equipamentos”, reitera Cesário.

Segundo o coordenador, o primeiro passo para realizar essa análise é definir os equipamentos a serem monitorados e atentar para a coleta correta da amostra de óleo, que deve ser retirada de pontos estratégicos do sistema de lubrificação, evitando contaminações externas. Em seguida, o material deve ser encaminhado a laboratórios especializados e certificados, que executam uma série de testes para avaliar o estado do lubrificante e identificar eventuais anomalias.

Entre os principais tipos de análises para o óleo, destacam-se:

1. Análise físico-química do óleo
Esse procedimento avalia parâmetros fundamentais como viscosidade[JN5] , TAN (Número de Acidez Total), presença de água, espuma, entre outros. Esses dados são essenciais para avaliar as condições de uso do óleo e seu impacto no desempenho do equipamento.

2. Análise de contaminação em lubrificantes
Destinada a identificar partículas estranhas no óleo, essa análise detecta contaminações causadas por desgaste mecânico, reações químicas ou entrada de substâncias externas. O monitoramento dessas partículas é essencial para garantir a integridade do sistema e a eficiência operacional.

3. Espectrometria para detecção de metais no óleo
Por meio dessa técnica, é possível identificar elementos químicos presentes no lubrificante, como ferro, cobre, cromo, chumbo, níquel e alumínio. A presença desses metais indica desgaste dos componentes e auxilia no diagnóstico precoce de falhas.

4. Ferrografia para análise de desgaste
A análise ferrográfica permite observar as partículas metálicas presentes na amostra e determinar a severidade e a origem do desgaste. Essa técnica é amplamente aplicada a óleos lubrificantes, hidráulicos e de turbinas.

Essas análises combinadas oferecem uma visão completa sobre o estado do lubrificante e do próprio maquinário. Com base nos resultados, é possível adotar ações corretivas e preventivas com antecedência, evitando paradas imprevistas, otimizando o uso de recursos e prolongando a vida útil dos equipamentos.

As necessidades de cada indústria são únicas. Por isso, os engenheiros Mobil™ estudam todos os processos da planta para desenvolver um plano específico, pensado e executado para aperfeiçoar áreas, procurando ouvir críticas, reduzir custos e aumentar a produtividade.

Os engenheiros Mobil™ criam a sinergia perfeita entre tecnologia de produtos, expertise de equipes e ferramentas, a fim de fornecer soluções completas que proporcionarão mais segurança e produtividade, e ao mesmo tempo menos impacto ambiental.

Líderes na aplicação de novas tecnologias e no desenvolvimento de produtos sintéticos, a Mobil™ traz uma oferta completa de lubrificantes premium e conhecimento na aplicação com serviços executados pela equipe de engenharia. A empresa oferece os seguintes serviços aos mais distintos segmentos da indústria: análise de vibração e de óleo, data analytics, eficiência energética, controle de contaminantes, detecção de vazamento e escaneamento 3D em engrenagens abertas. O time de engenharia dos lubrificantes Mobil™ traz inteligência para a tomada de decisão.

Além das análises ofertadas pelo time de engenharia, a Mobil™ sabe que a escolha do óleo lubrificante ideal para o seu maquinário é de suma importância para garantir o seu bom desempenho. Pensando nisso, desenvolveram produtos específicos para cada tipo de máquina, como por exemplo, Mobil™ SHC Cibus 46 e o Mobil™ SHC Cibus 220 que oferecem proteção avançada contra desgaste, longa vida útil e operação confiável em aplicações exigentes. Eles foram desenvolvidos especialmente para sistemas hidráulicos, engrenagens, mancais e compressores do setor de processamento e embalagem de alimentos e bebidas. Esses óleos sintéticos são formulados para proporcionar alta performance e segurança, atendendo às rigorosas normas de higiene industrial e contribuindo para uma operação livre de falhas em ambientes que exigem padrões elevados de qualidade.

“Mais do que apenas reduzir o atrito entre componentes, o uso de lubrificantes de alta performance permite que o gestor industrial tenha maior previsibilidade sobre o comportamento do equipamento, o que é essencial para o planejamento e para a eficiência operacional”, reforça Cesário.

Em um cenário industrial cada vez mais competitivo, monitorar e cuidar do estado da lubrificação é uma estratégia necessária para garantir produtividade e segurança operacional.

 

 

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