Aéreas terão cobertura de crédito para comprar combustível desde que se comprometam com descarbonização

Aéreas terão cobertura de crédito para comprar combustível desde que se comprometam com descarbonização

Com garantia, empresas terão alivio nas taxas de financiamento e redução no custo do insumo, responsável por 40% do custo da passagem

Aéreas terão cobertura de crédito para comprar combustível desde que se comprometam com descarbonização

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta quinta-feira (27/11) a utilização do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) como garantia para o financiamento de querosene de aviação (QAv). Cada companhia poderá utilizar até R$ 2 bilhões como garantia por ano, mas terá que comprovar medidas de descarbonização exigidas como contrapartida obrigatória.

“Estamos construindo um conjunto de medidas para reduzir o custo operacional das aéreas e o valor da tarifa para o consumidor”, disse o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos. “Tendo o FGE como cobertura na compra de QAv, as aéreas terão mais facilidade para negociar condições melhores de financiamento e isso impacta positivamente no preço da passagem”, afirmou Costa Filho, lembrando que recentemente foi aprovado o uso de recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) para empréstimos a taxas de juros reduzidas para compra e manutenção de aeronaves, o que também tem reflexo direto na tarifa aérea.

Para usar o FGE como garantia, as companhias terão que se comprometer em adotar medidas de descarbonização específicas, como a compra de combustível sustentável de aviação (SAF) nacional, investimentos em plantas de SAF ou aportes no Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT). “A compra de SAF também é uma contrapartida obrigatória no caso dos empréstimos via FNAC”, lembra o ministro. A comprovação do cumprimento da contrapartida deverá ser realizada por auditoria externa independente.

Todas as empresas com voos regulares domésticos podem solicitar a garantia. O valor máximo anual por companhia aérea com participação superior a 1% em voos domésticos será de R$ 2 bilhões. Empresas com participação menor poderão utilizar até R$ 333 milhões.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos

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