Interalli Grãos lidera operação recorde de embarque de milho no Porto de Paranaguá
A Interalli Grãos – terminal do Grupo Interalli – teve papel estratégico na operação que entrou para a história do Porto de Paranaguá, com o embarque de 77 mil toneladas de milho, no navio Minoan Pioneer, com destino ao Irã.
A Interalli Grãos foi responsável por mais de 55% deste que foi considerado o maior carregamento de milho já realizado em uma única embarcação no terminal paranaense, segundo dados oficiais dos Portos do Paraná.
Com isso, a Interalli consolidou sua posição como uma das principais operadoras logísticas do corredor de exportação. “Contribuímos com fluidez operacional, precisão nos controles, segurança e alta performance no ritmo de carregamento”, afirma o diretor do Grupo Interalli, Fabrício Fumagalli.
Parceria
A operação contou ainda com a estruturação comercial e coordenação da Olam Agri, empresa líder em alimentos e agronegócios, responsável pela condução do projeto junto ao comprador final no Irã. A empresa assegurou o atendimento integral das exigências técnicas, contratuais e documentais para o mercado iraniano, considerado um destino estratégico para o agronegócio brasileiro.
A sinergia entre Interalli e Olam foi determinante para o êxito da operação, unindo excelência na execução portuária e robustez na articulação comercial internacional, em um modelo colaborativo que fortalece a competitividade logística do país.
Já o gerente do Terminal, Hélder Catarino, diz que o embarque do Minoan Pioneer reforça não apenas a eficiência do Porto de Paranaguá, mas também o papel do Brasil como fornecedor global de grãos. “A operação simboliza uma ponte comercial sólida entre o Brasil e o Oriente Médio, ampliando oportunidades e demonstrando a capacidade da cadeia logística nacional de atender grandes demandas com qualidade e agilidade”, completa.
Dados
O milho foi a commodity que mais cresceu em produtividade nos portos paranaenses entre janeiro e novembro deste ano. No acumulado de 2025, foram 4.571.970 toneladas movimentadas, um avanço de 351% em relação ao mesmo período de 2024 (1.013.174 toneladas). Entre os fatores que impulsionaram o crescimento no corredor de exportação estão a safra recorde e a maior demanda internacional.
O alto índice registrado em Paranaguá contrasta com o desempenho nacional, em que a exportação do produto não segue a mesma tendência.
O Brasil deve fechar 2025 com mais de 140 milhões de toneladas colhidas; porém, a maior parte foi absorvida pelo mercado interno, principalmente pela produção de etanol.
Cerca de 40 milhões de toneladas estão sendo destinadas à exportação. Países do Oriente Médio e da Ásia estão entre os principais compradores.
