Desafios da comunicação num mundo que se transforma…

Com o mundo em transformação, a comunicação enaltece a diversidade, humanização e simplicidade. Adaptar-se é fundamental.

Adaptação é a palavra mais relevante neste momento de grande transformação mundial. “Vence não quem é mais forte, mais rico ou mais poderoso, mas quem tem maior capacidade de se adaptar. A transformação exige adaptação de cada um de nós e a comunicação é uma ponte poderosa para favorecer esta adaptação”, afirmou a consultora em comunicação Prof.ª Dra. Leny Rodrigues Kyrillos, na palestra “O poder da comunicaç&atil de;o na era da transformação”, promovida, no dia 29 de abril, no “Programa Filtra Ação”, canal de conteúdo online da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais e das revistas Meio Filtrante e TAE, transmitido na TV Filtros, no YouTube.

Leny ressaltou que somente a comunicação é capaz de inserir o ser humano no mundo, bem como aproximar e gerar entendimento. “Na definição mais clássica, é preciso fazer com que as ideias, pensamentos, valores, propósitos e intenções se tornem comuns. Um desafio enorme devido à diversidade de raça, gênero, gerações, níveis socioculturais, cargos e funções, pensamentos e conceitos”, comentou. Por isso, a comunicação &eac ute; desafiadora no mundo que se transforma constantemente. “As pessoas são diferentes e o reconhecimento e acolhimento destas diferenças com tolerância as torna mais humanas e permite quem elas estejam em pleno desenvolvimento”, disse a consultora, citando, inclusive, estudos sobre comportamentos que mostram como as pessoas com problemas de comunicação sofrem e praticam mais violência.

Falou também da comunicação não violenta, mencionando o conceito do psicólogo Marshal Rosenberg que descreve sobre a necessidade de buscar respostas ao invés de reações, ou seja, observar a situação e escolher o comportamento que tomará. “O símbolo da comunicação não violenta é a girafa, pois tem o maior coração entre os mamíferos, mostrando que o sentimento deve ser a parte maior no relacionamento”, afirmou. Já o pescoço enorme “permite” que ela veja de cima, de fora, fazendo uma avaliação imparcial e, então, podendo assim, escolher por uma resposta, enquanto as orelhas são grandes para o rosto pequeno, chamando a atenção para a importância de ouvir o interlocutor. Para finalizar, propôs quatro passos para organizar a forma de lidar em situações que envolvam hostilidade ao se comunicar: observação ou descrição do fato sem julgamento, pois assim traz a oportunidade para o entendimento; sentimento, para revelar como se sente com aquela situação; necessidade, para saber com que se pode contar ao tomar providências, e, por último, pedido ao interlocutor. Conduzindo, assim, haverá maior probabilidade do interlocutor ficar aberto ao entendimento e colaboração. “A comunicação visa a busca pela resposta colaborativa”, enfatiza.  Destacou n&atild e;o só a necessidade de ter empatia para ouvir o outro, interagir e entender, mas também ressaltou a necessidade de refletir num mundo em transformação.

Enfatizou a importância de buscar o ponto em comum na comunicação, ter o cérebro aberto para absorver as coisas e encarar as opiniões como se  carregasse tudo numa mochila e, de tempo em tempo, comparar as coisas com a opinião alheia, analisando se agrega algo ou se há necessidade de descartá-la. “É preciso transformar o bate-boca em bate-papo”, disse Leny, demonstrando como é importante o diálogo.

Durante sua apresentação, Leny também comentou que, num mundo cada vez mais globalizado, as empresas estão buscando a diversidade e estão sendo cobradas por isto, bem como estão enaltecendo a simplicidade e a humanização.

Os quatro estilos de comunicação – “Ao buscar as reações colaborativas, para alcançar mais ou menos neste objetivo, dependerá do estilo de comunicação”, afirmou Leny.

Há quatro estilos de comunicação: amigável, aquele que a pessoa é simpática, busca a aceitação e corre o risco de ser visto como ingênuo e bonzinho; expressivo, aquele que tem autoestima, tem necessidade de reconhecimento e corre risco de se mostrar arrogante; analítico, que mostra credibilidade, possui necessidade de dados, com risco de parecer sabichão; e o controlador, que conta com imagem de poder, com necessidade de ascendência e com risco de ser autoritário.

Falou também que há dois padrões de comunicação: passivo, que tem dificuldade de expor e o agressivo, aquele que consegue falar com clareza, mas sem o devido cuidado com interlocutor. Ambos possuem dificuldade de alcançar respostas colaborativas.  No primeiro caso, não consegue entender o que a pessoa está querendo e, no segundo, o interlocutor se incomoda com a falta de cuidado. No padrão assertivo de comunicação, a pessoa consegue se posicionar com clareza e com extremo cuidado com o interlocutor, gerando, assim, melhores respostas colaborativas. &ldq uo;A grande busca é a adaptação do  estilo de cada um com a situação. Você pode e deve ajustar diferentes estilos de acordo com as situações. Por isso, a capacidade de adaptação é ouro num mundo em transformação”, conclui.

Para o presidente da Abrafiltros, João Moura “é tarefa de todos nós, cada vez mais humanizar nossas relações, possibilitando diálogos e debates produtivos”.

Interessados em assistir o programa na íntegra, podem acessar a TV Filtros no Youtube (www.youtube.com.br/tvfiltros).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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