Após seguidos recordes, quais são os cinco movimentos para…

Após seguidos recordes, quais são os cinco movimentos para acompanhar no mercado de galpões

Após seguidos recordes, quais são os cinco movimentos para acompanhar no mercado de galpões

Demanda de indústria e logística continua alta e aponta tendências para o desenvolvimento de produtos imobiliários

O crescimento do e-commerce durante a pandemia impulsionou o mercado de galpões logísticos de uma forma nunca antes vista. Mas, após os recordes no setor, com altos índices de absorção e de novo estoque, além da menor vacância histórica, o que esperar daqui para a frente?

Como os ocupantes estão se comportando, quais são suas demandas e de que maneira os proprietários e investidores estão trabalhando para atendê-las? A seguir, os especialistas da JLL apontam e analisam os principais movimentos do segmento de galpões logísticos e industriais de alto padrão no Brasil.

1. Consolidação do e-commerce

Depois da forte expansão durante o período de isolamento social na pandemia, o e-commerce vive agora um momento de consolidação de suas operações. Inclusive, muitas empresas estão revendo suas ocupações e buscando sinergia.

“É uma acomodação natural do mercado, pois a inflação está alta e a população perde o poder de compra”, avalia Pedro Candreva, head de Industrial, Logística e Data Center da JLL.

2. Interiorização dos centros logísticos

Durante a recente expansão do setor, outras regiões fora dos eixos principais passaram a ser consideradas, seja pela saturação ou pelo alto custo das localidades mais buscadas, seja por questões estratégicas de logística e distribuição. São cidades do interior de São Paulo, como Araraquara, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, e do litoral norte, como Caraguatatuba, além do sul de Minas Gerais.

“Em geral, os lugares com mais potencial para se desenvolver são os de fácil acesso ao eixo Rio-São Paulo e com facilidade de escoamento para o interior do Brasil”, pontua André Romano, gerente de Industrial, Logística e Data Center da JLL.

3. Investimento em plantas industriais

Contrariando o histórico de desaceleração de investimentos em ano eleitoral, 2022 tem mostrado um apetite da indústria para crescer. Pelo menos, é essa a percepção dos especialistas da JLL ao destacar a procura por terrenos para desenvolvimento de plantas fabris dos mais variados setores: autopeças, farmacêutica, ração de animais, alimentos e bebidas, entre outros. Eles destacam que, com a taxa de juros alta, projetos built to suit têm sido mais desafiadores.

“A demanda da indústria é um fato positivo, porque as fábricas são projetos de longo prazo, o que demonstra confiança no crescimento do país. Nesse cenário, municípios com uma política fiscal favorável têm a preferência dos investimentos, a exemplo de Extrema, em Minas Gerais, onde há fila de espera de potenciais locatários”, diz Candreva.

4. Desenvolvimento do last mile

O que antes era uma tendência agora é uma realidade. À medida que os e-commerces consolidam suas operações logísticas, muitas empresas optam por ocupar grandes galpões em regiões mais próximas dos centros urbanos, além de demandarem espaços menores nas cidades para agilizar as entregas. O mercado de last mile está se desenvolvendo a todo vapor, com players se especializando nesse tipo de oferta, com galpões modernos e modulares.

“O desafio de crescimento do last mile é a disputa de terrenos com outros tipos de desenvolvimento, principalmente residencial. Mas, as empresas do ramo estão se desenvolvendo, buscando benchmarking internacional para novos produtos, como o galpão multilevel, de dois ou três andares”, explica Ricardo Hirata, diretor de Industrial, Logística e Data Center da JLL.

5. Descarbonização

As metas de ESG (governança ambiental, social e corporativa) das empresas comprometidas com a sustentabilidade já estão se refletindo nos negócios que fecham. Empresas que assumiram o compromisso de zerar a emissão de carbono nas próximas décadas, por exemplo, se preocupam com aspectos como energia verde e gestão de resíduos nos edifícios que ocupam.

“O mercado tem que se preparar para a descarbonização. Não é só no combustível, no maquinário, também é necessário construir e operar o imóvel de forma sustentável”, destaca Romano.

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