Laminação contínua melhora a qualidade de produtos de PRFV
Tecnologia usada na fabricação de telhas e chapas de poliéster reforçado com fibras de vidro evoluiu de forma significativa após investimentos em controles de processo e métodos de acabamento
Cyrus Muchalski, gerente geral da Planefibra

Agora, diferente da laminação manual, o processo contínuo evoluiu de forma significativa ao longo dos últimos anos no Brasil. Empresas como a Planefibra, por exemplo, que baseiam sua atuação exclusivamente nessa tecnologia – a Planefibra é uma das maiores fabricantes de telhas e domos do país, com capacidade para produzir 3 milhões de m2/ano – aprimoraram continuamente o sistema.
Além de desenvolver aparatos mais robustos de controle da mistura entre resina e peróxido, o que garante maior precisão nas proporções; do teor de fibra no laminado, para atingir a resistência mecânica desejada; e da temperatura, para uma completa cura da resina, a Planefibra adiciona filmes ao produto acabado. Isso aumentou significativamente a vida útil, equiparando a longevidade das peças de PRFV à de policarbonato, um dos principais concorrentes em telhas e domos.
Outra etapa da laminação contínua que recebeu bastante atenção do setor de engenharia da Planefibra foi a de acabamento. Métodos de corte mais eficientes e controles rigorosos na fase de finalização ajudaram a mudar a opinião de especificadores acostumados a classificar os produtos de PRFV como de segunda linha.
“Vale a pena ressaltar também que melhorias de processo garantiram um nível de repetibilidade bastante elevado. Assim, a laminação contínua permite que a gente sempre forneça telhas, domos e chapas com as mesmas características de desempenho e aparência, independente de fatores externos, caso da variação climática”, comenta Cyrus Muchalski, gerente geral da Planefibra.