
Estudos recentes realizados no Brasil mostram que a agricultura e a pecuária são os setores que mais utilizam água subterrânea (25%). A maior parte do volume é utilizada para a irrigação.
Para se ter uma ideia, o abastecimento doméstico total consome ao redor de 30%, e o industrial próximo a 10% de toda nossa água subterrânea produzida.
“Além da forte redução de custos com água, há outros benefícios, como segurança no fornecimento e qualidade, preserva recursos naturais e grande vantagem competitiva nos empreendimentos”, ressalta José Paulo G. M. Netto, Geólogo e presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas e CEO da MAXIÁGUA recomendando às indústrias investirem no uso de águas subterrâneas.
Segundo o especialista, a melhoria nos métodos de irrigação com implantação de sistemas de microgotejamento é um fator importante na redução do consumo de água para produção agrícola. “Processos de aspersão podem significar perdas de até 40% da água, em grande parte por evaporação e sequer chega às plantas”, complementa.
Netto, que trabalha há bastante tempo em soluções para processos de microgotejamento, alerta que, em vários casos, existiam perdas por incrustações nos sistemas que causavam mortalidade de plantas. Hoje, contudo, há processos que cuidam desde o controle biológico da água de fertirrigação até o controle de incrustações inorgânicas causadas por metais como o ferro, manganês e cálcio, e orgânicas por ferro-bactérias bastante comuns nos sistemas de irrigação.
Sabe-se que há 62,7 vezes mais água subterrânea do que toda a água superficial do planeta. No Brasil, 52% dos municípios são abastecidos por águas subterrâneas. O país conta atualmente com 2,5 milhões de poços tubulares e 3,5 milhões de poços escavados/nascentes em propriedades rurais.
O que nem todas as pessoas sabem é que o uso de águas subterrâneas tem respaldo legal, não sendo o usuário obrigado a comprar água da concessionária.
“O grande benefício de usar a água subterrânea é a redução de custo, que pesa na lucratividade e competitividade do negócio e diminuição do preço final do produto”, informa.

Estudo para avaliar a viabilidade
O geólogo pontuou o que deve ser feito para utilizar a água subterrânea: avaliação hidrogeológica e análise econômica, solicitar licença para perfuração do poço ou outorga e direitos de uso de recursos hídricos, perfurar, efetuar tratamento e cloração e fazer o controle de qualidade potável.
“Caso a água necessite de tratamento, atualmente, os sistemas são compactos, eficientes e visam atender os parâmetros de água potável para consumo humano”, salienta.
Aspectos para captação da água subterrânea
Quando se fala em água subterrânea é fundamental pensar na origem, ou seja, como foi construído o poço, se há manutenção, quem fez a análise da água, saber se há perdas de tratamento e o custo de investimentos.
Se a demanda é menor que a produção, por exemplo, pode-se optar por um tratamento mais simplificado e menos custoso. “Pesar a perda, o custo de operação e de aquisição de equipamentos são essenciais para dimensionar tratamentos de água”, afirma o presidente da associação.
O geólogo cita que o controle e gerenciamento, principalmente, em grandes usuários também é outro fator relevante para a redução de custos. Segundo Netto, podem ser realizados por meio do celular, gerando relatórios diários, mensais e anuais; armazenando dados; disparando alertas em qualquer anormalidade; informações sobre a vazão do poço; teor de cloro da água, entre outras; ajudando a prever problemas e auxiliando na manutenção.
Em prol não só da preservação dos recursos naturais, mas também em benefício da população, Netto recomenda a utilização dos diversos tipos de opções: abastecimento público, água de chuva, cisternas, reuso de água, focando mais no uso de água subterrânea e no controle de perdas.
Na apresentação sobre “Uso Legal de Águas Subterrâneas na Indústria e os Impactos na redução de custos de produção”, no “Programa Filtra Ação”, canal de conteúdo online da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais e das revistas Meio Filtrante e TAE, é possível obter mais informações sobre o assunto, acessando o Canal TV Filtros no youtube: www.youtube.com.br/tvfiltros
Contato
Empresa: Maxiágua Soluções em Águas
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(Fonte:Assessoria de imprensa)