“Agronegócio brasileiro pode liderar remoção de CO2 da atmosfera”, afirma executivo da ADAMA

“Agronegócio brasileiro pode liderar remoção de CO2 da atmosfera”, afirma executivo da ADAMA

Roberson Marczak, gerente sênior de Inovação e Sustentabilidade, destaca o potencial da agricultura regenerativa e a necessidade de métricas específicas para o Brasil durante o Fórum do Agronegócio 2024

 “Agronegócio brasileiro pode liderar remoção de CO2 da atmosfera”, afirma executivo da ADAMA

Painelista convidado, Roberson Marczak, gerente sênior de Inovação e Sustentabilidade da ADAMA, participou do 5º Fórum do Agronegócio, em Londrina (PR), e destacou o papel crucial do setor agrícola na mitigação das mudanças climáticas e a importância de práticas sustentáveis.

O evento anual, promovido pela Sociedade Rural do Paraná, reuniu representantes de toda a cadeia produtiva do agronegócio, incluindo instituições acadêmicas, entidades governamentais e associações do setor. Com o tema central focado na relação simbiótica entre o agronegócio e a natureza, o fórum buscou fomentar a integração de ideias e discutir soluções para os desafios enfrentados pelo setor.

“Agronegócio brasileiro pode liderar remoção de CO2 da atmosfera”, afirma executivo da ADAMA

Durante sua participação, Marczak enfatizou a vulnerabilidade do setor agrícola às mudanças climáticas e seu potencial único para contribuir positivamente. “O agronegócio é o único setor que tem a capacidade de remover CO2 da atmosfera se forem usadas práticas embasadas em agricultura regenerativa. Precisamos mudar a narrativa e mostrar que o agro pode ser parte fundamental da solução para os impactos climáticos”, afirmou.

Companhia integrante de uma das maiores holdings do agronegócio global, a ADAMA vem investindo cada vez mais esforços, tanto globalmente como no Brasil, no desenvolvimento de soluções sustentáveis exclusivas. Uma das iniciativas é a utilização de materiais biodegradáveis ou renováveis, que podem representar de 30 a 80% do conteúdo das soluções. O executivo destacou em sua fala o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável. “Na ADAMA, temos como pilar fundamental o desenvolvimento de produtos que não apenas considerem a produtividade e lucratividade, mas também levem em conta fatores de sustentabilidade e impactos ambientais”, destacou.

Com investimento em formulações cada vez mais inovadoras e sustentáveis, a companhia trabalha desde 2018 com componentes com características mais sustentáveis, desenvolvendo soluções que substituem solventes orgânicos por água, por exemplo, trazendo formulações com mais de 60% de componentes biodegradáveis e de menor impacto ao meio ambiente.

Marczak chamou a atenção para a necessidade de o Brasil assumir um papel mais proativo no debate e definição de métricas de emissão de gases de efeito estufa (GEE) específicas para o contexto tropical. Como citado em um estudo do Observatório de Bioeconomia da FGV, ele argumentou que algumas particularidades do sistema de produção agrícola de áreas tropicais não são notabilizadas nas comparações e mensurações climáticas internacionais, que de certa forma apresentam uma tendência a priorizar os critérios estabelecidos com base nas culturas plantadas no hemisfério norte e na Europa. “É crucial considerar o balanço das emissões do setor agrícolas e não somente as emissões brutas”, ressalta.

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