Setores do Agronegócio e Mineração devem ser impulsionados pelo crescimento econômico em cenário promissor, analisa economista Fabio Ongaro

Setores do Agronegócio e Mineração devem ser impulsionados pelo crescimento econômico em cenário promissor, analisa economista Fabio Ongaro

Setores do Agronegócio e Mineração devem ser impulsionados pelo crescimento econômico em cenário promissor, analisa economista Fabio Ongaro

“Ainda que 2026 esteja distante, os fundamentos econômicos parecem apontar para um cenário de estabilidade e oportunidade. O setor do agronegócio, com a expectativa de crescimento na demanda global por alimentos e commodities agrícolas, pode se beneficiar da valorização das exportações. A taxa de câmbio relativamente estável e os acordos comerciais favorecem as vendas externas de soja, milho e carnes, por exemplo. Pelos mesmos motivos, o segmento da mineração poderá ter vantagens num futuro próximo, graças ao aumento na demanda por commodities, especialmente ligadas à transição energética global, como lítio e níquel e com câmbio favorável para exportação”, analisa o economista Fabio Ongaro, também CEO da Energy Group.

Segundo Ongaro, os indicadores de hoje refletem o que o mercado acredita que acontecerá amanhã. “É um fato que fazer previsões para mais de um ano se tornou um exercício complexo, dada a multiplicidade de variáveis em jogo e as frequentes oscilações. Recentemente, foram reajustadas as previsões para a taxa de inflação, PIB e dólar para o final do ano. A inflação está próxima do teto de tolerância planejado de 4,50%. A previsão de crescimento do PIB para 2024 foi levemente ajustada para 3,05%. Já o dólar, que vem em trajetória de alta há algum tempo, tem previsão de estabilização no final do ano, em R$ 5,42”, ressalta o economista.

Setores do Agronegócio e Mineração devem ser impulsionados pelo crescimento econômico em cenário promissor, analisa economista Fabio Ongaro

Além disso, ele comenta que a pressão inflacionária (IPCA) e a necessidade de não ultrapassar o teto de 4,50%, estabelecido pelo CMN, forçam o COPOM a manter a taxa de juros, com expectativa de fechar o ano em 11,75%, acima dos atuais 10,75%, por meio de dois aumentos. A elevação dos juros para controlar a inflação em um período de crescimento econômico acima das previsões parece uma postura coerente do Banco Central.

“Certamente, os indicadores previstos para o final do ano demonstram o potencial econômico do país, a prudência e o controle das autoridades monetárias e o equilíbrio macroeconômico. A balança comercial, embora tenha visto uma leve redução na previsão de superávit pela terceira semana consecutiva, com um saldo de R$ 78 bilhões, somada às reservas em dólares superiores a 350 bilhões de USD, permite uma visão positiva dos fundamentos macroeconômicos, especialmente considerando o cenário global incerto”, avalia Ongaro.

Para ele, o Brasil é um país no qual vale a pena investir, e o câmbio ainda oferece atratividade para o investidor estrangeiro. “Se o Governo mantiver o rigor nos fundamentos de responsabilidade fiscal, o panorama final se mostra razoavelmente positivo”, explica o economista.

Por fim, uma visão sobre as previsões para 2025 e 2026: “espera-se que a inflação permaneça sob controle, com uma leve redução na taxa de juros para 11,25% e uma expansão econômica ainda consistente, em torno de 3,2% de crescimento em 2025. Em 2026, a previsão é de uma taxa de juros a 9,50% e um arrefecimento do crescimento econômico, com uma expectativa de 1,90% de crescimento”, conclui Ongaro.

Sobre Fabio Ongaro

Iniciou sua carreira como empresário há mais de 30 anos, ainda na Itália, tendo passado por países como Inglaterra e Estados Unidos até chegar ao Brasil, onde consolidou seus negócios em 2002, começando por um escritório de 10 metros quadrados.

Economista de formação, Ongaro é, atualmente, CEO na Energy Group, uma holding composta por empresas que oferecem soluções em: assinatura de veículos premium; consultoria e gerenciamento em seguros; gestão de recursos humanos e soluções integradas de tecnologia; intermediação e consultoria de negócios. E ocupa o cargo de vice-presidente de finanças da Câmara de Comércio Italiana de São Paulo – Italcam.

Ao longo de 22 anos à frente dos negócios no Brasil, Ongaro tornou-se um líder de sucesso, com sua empresa sediada em Alphaville e uma equipe formada por quase 200 profissionais.

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