CropLife defende práticas de agricultura regenerativa na COP 29

CropLife defende práticas de agricultura regenerativa na COP 29

Entidade leva para Baku, no Azerbaijão, temas como economia de baixo carbono, produção sustentável e inovações para implementação do Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura do Brasil

CropLife defende práticas de agricultura regenerativa na COP 29
COP 29 tem a missão de impulsionar ações que limitem o aquecimento global e criar mecanismos de financiamento climático (Foto: Divulgação/COP29)

A agricultura regenerativa brasileira, reconhecida como parte da solução para o atingimento do Acordo de Paris na declaração da COP 28, em Dubai (EAU), assinada por líderes de mais de 150 países, é uma das grandes ações do país para adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. E a indústria que atua em pesquisa e desenvolvimento em germoplasma (mudas e sementes), biotecnologia, defensivos químicos e produtos biológicos, representada pela CropLife Brasil (CLB) defende o sistema produtivo na 29ª Conferência das Partes das Nações Unidas em Baku, no Azerbaijão.

A COP 29 tem a missão de impulsionar a adoção de ações que limitem o aquecimento global à no máximo 1.5º C (Acordo de Paris), além da criação de uma nova arquitetura de financiamento climático. Dentro dessas temáticas, a CLB defende que, para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e implementar medidas adaptativas e mitigatórias capazes de reduzir os impactos climáticos, é fundamental fomentar a inovação e o acesso a tecnologias, a adoção de práticas agrícolas eficientes e sustentáveis, além do estabelecimento de novos mecanismos financeiros que garantam acesso equitativo a recursos.

“Além do acesso a recursos adequados, o alcance a uma produção agrícola sustentável e resiliente dependerá de cooperação internacional, estímulo à inovação e ampliação do acesso a tecnologias a todos os países. Esses fatores são essenciais para garantir a oferta de alimentos com em quantidade e qualidade suficiente, diante do crescimento da população global”, pontuou o diretor-presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão.

CropLife defende práticas de agricultura regenerativa na COP 29

Eduardo Leão, diretor-presidente da CropLife Brasil (CLB), associação que representa a indústria de defensivos químicos e biológicos, biotecnologia e germoplasma, defende a agricultura regenerativa na COP 29 (Foto: GIba Soares/CLB)

Para promover essas discussões, a associação atuará em parceria com a CropLife International (CLI) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em mesas de diálogos e painéis sobre temas como economia de baixo carbono, impacto de bioinsumos na mitigação de emissões, produção agrícola sustentável e crescente demanda por alimentos, biotecnologia e inovações agrícolas para implementação do Plano ABC+, o Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono do governo brasileiro para 2020-2030.

“O reconhecimento na Declaração de Dubai da agricultura regenerativa como medida de mitigação e adaptação tem mais força agora em Baku. Nossa meta é ampliar ainda mais o debate sobre o sistema na COP 30, em Belém, no Brasil. Temos a convicção que as soluções tecnológicas conectadas às práticas de regeneração da biodiversidade que a agropecuária tropical brasileira permite entregar são de fundamental importância para o país as metas ambiciosas precisa alcançar”, destacou Renata Meliga, gerente de comunicação e Clima da CLB.

Agricultura Regenerativa

O conjunto de práticas voltadas para a recuperação, manutenção e conservação da saúde do solo, visando, a partir disso, a produção de alimentos saudáveis e nutritivos são o entendemos sobre agricultura regenerativa defendido pela CropLife Brasil na COP 29. A entidade alerta que a diversidade de definições sobre o tema tem dificultado a ampla adoção dessa prática, a mensuração de resultados e o reconhecimento dos impactos positivos. As abordagens existentes geralmente se dividem em duas vertentes: resultados alcançados e práticas agrícolas sustentáveis. Apesar dessa indefinição, a CLB reforça os benefícios da agricultura regenerativa e as considera essenciais para as ações climáticas brasileiras e globais.
Posicionamento da CropLife Brasil sobre agricultura regenerativa

 

 

 

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