Criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 15 de dezembro de 1972 durante a abertura da Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano, a data de 5 de junho passou a ser celebrado como Dia Mundial do Meio Ambiente. Todos os anos, nesse dia, diversas organizações da sociedade civil lançam manifestos e tomam medidas para relembrar o público geral da necessidade de preservação do meio ambiente.
O assunto tão discutido mundialmente também é de grande relevância no Brasil no que diz respeito principalmente à produção agropecuária, rotulada muitas vezes como extrativista. Entretanto, dados e números comprovam que os produtores rurais brasileiros juntamente com as empresas e indústrias têm nos últimos anos adotado diversas ferramentas e tecnologias para reduzir o impacto e os danos ambientais. Segundo dados do Ministério da Agricultura, em 40 anos, por exemplo, enquanto a área ocupada pela agricultura aumentou 33%, a produção cresceu em torno de 386%, isso graças a adoção de soluções de inovações e sustentabilidade.
Recentemente a Embrapa territorial apresentou números globais de preservação ambiental. O estudo comprova que o Brasil alcançou o status de líder mundial de produção e exportação de diversas produtos agrícolas preservando suas matas e florestas. Entre os dez países no mundo com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil é o único que protege três vezes mais seu território natural. Ou seja, no total juntando áreas protegidas e preservadas somam-se 49,8% do Brasil, algo de cerca de 423.439.733 hectares o equivalente a 28 países da Europa.
O estudo da Embrapa territorial comprovou ainda que Brasil utiliza apenas 30% de suas terras para a produção agropecuária. Sendo que desse total, apenas 7,8% são ocupadas por lavouras, ou seja, onde são cultivadas toda a produção de soja, cana, milho, algodão, frutas e demais culturas.
Ferramenta eficiente
Todos estes resultados só foram possíveis graças à adoção de ferramentas eficientes, como por exemplo, a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
A técnica é uma estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos – agrícolas, pecuários e florestais – dentro de uma mesma área, proporcionando diversificação das atividades econômicas e minimizando os riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado. “Além da questão econômica, a ILPF se apresenta como uma excelente estratégia para contribuir com a conservação do solo, melhorando sua fertilidade com a aplicação de técnicas e sistemas de plantio adequados para a otimização e a intensificação de seu uso”, destaca a engenheira agrônoma Andreza Cruz, técnica em sementes da Soesp – Sementes Oeste Paulista, empresa com sede em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
A ILPF é um sistema de produção fundamentado no conceito da sustentabilidade. Por meio da técnica, o Brasil, por exemplo, já conseguiu superar a meta estipulada voluntariamente dentro do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), que era atingir 9 milhões de hectares cobertos com essa tecnologia até 2030. “A ILPF tem relação direta com a mitigação das emissões de gases causadores do efeito estufa. Assim a técnica, faz com que esse sistema seja essencial para o futuro da atividade agrícola — quando a busca pela diminuição de emissões de carbono será constante”, destaca a agrônoma.
Além disso, os preceitos conservacionistas da ILPF, como o plantio direto na palha, a rotação de culturas e a recuperação de pastagens, contribuem com a maior eficiência produtiva e aumento da matéria orgânica no solo. “Com isso, a ILPF possibilita que a atividade seja otimizada e tenha maior dinamização de toda a produção, diminuindo a necessidade de abertura de novas áreas e aumentando a retenção do carbono em árvores e pastagens bem manejadas”, cita Andreza.
Concluindo, todas essas práticas irão fazer com que o produtor tenha mais rentabilidade no seu negócio, e condições econômicas paracumprir as leis ambientais, liberando áreas de conservação. Essas áreas conservadas trarão retorno com a fixação de carbono, aumento da atividade biológica, mais infiltração de água, recuperação de nascentes, entre outros benefícios tanto para o produtor, quanto para a sociedade.
Soluções integradas a ILPF
Para ajudar o produtor a ser mais eficiente na ILPF reduzindo os impactos ambientais, a Soesp oferece a tecnologia exclusiva Advanced, presente nas sementes forrageiras comercializadas pela empresa. Essa solução é de grande eficiência e tem facilidade comprovada no plantio em qualquer maquinário do mercado. A tecnologia ainda viabiliza qualquer forma de consórcio de forrageiras com culturas anuais ou rotações de culturas, diminuindo custos de implantação, aumentando a uniformidade e, portanto, eficiência do sistema.
A tecnologia da Soesp Advanced tem também como diferencial sua uniformidade e tratamento, garantindo maior rendimento no plantio. Isso porque haverá menos ataque de fungos, formigas e pássaros, portanto, mais sementes no solo. “É importante salientar que as sementes são tratadas industrialmente com fungicida e inseticida, isso garante a dose exata destes produtos e evita a manipulação de produtos químicos na propriedade”, finaliza a técnica em sementes da Soesp.
(Fonte:Assessoria de imprensa)