Acordos com a China mostram força do modelo brasileiro de bioenergia

Acordos com a China mostram força do modelo brasileiro de bioenergia

Setor sucroenergético destaca políticas públicas e articulação entre governo, indústria e ciência na consolidação do Brasil como referência global em combustíveis sustentáveis.

 Acordos com a China mostram força do modelo brasileiro de bioenergia

A UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) celebrou os recentes anúncios do governo federal durante missão oficial à China, que incluem US$ 1 bilhão em investimentos para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil e a assinatura de um memorando de entendimento, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, com o objetivo de ampliar as exportações de etanol para o mercado chinês.

Para a entidade, esses movimentos refletem a confiança internacional no modelo brasileiro de bioenergia, construído a partir da articulação entre governo, instituições de pesquisa e desenvolvimento e setor produtivo. Além do investimento em SAF, a missão resultou na criação de um novo centro de pesquisa em energia renovável.

Evandro Gussi, presidente da UNICA, avalia que o papel do governo federal tem sido decisivo para destravar oportunidades e atrair capital internacional, reposicionando o Brasil como referência global em bioeconomia, com impactos diretos na geração de empregos, na inovação e na abertura de novas rotas de exportação para o etanol e outros produtos energéticos do setor.

“A articulação institucional que temos acompanhado, especialmente em agendas bilaterais e multilaterais, permite que o Brasil ocupe espaços estratégicos no novo desenho energético global. Esses avanços só são possíveis graças à liderança do governo federal, que tem conduzido com pragmatismo a inserção internacional do setor”, ressalta Gussi.

O presidente da UNICA destaca, ainda, que os biocombustíveis brasileiros são hoje ativos reconhecidos globalmente, sustentados por indicadores concretos de sustentabilidade, como os CBIOs (créditos de descarbonização) e a avaliação do ciclo de vida, que mede as emissões do campo ao tanque.

“A COP30 será uma vitrine para esse modelo, que já está em operação. Nosso desafio agora é comunicar ao mundo que o Brasil, além de produzir energia limpa, oferece um caminho replicável de descarbonização baseado em inovação, escala e sustentabilidade. Isso transforma o Brasil em exportador de combustível, de tecnologia e de política pública de vanguarda”, finaliza Gussi.

 

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