ACSP e Autoridade Portuária de Santos assinam parceria técnica

ACSP e Autoridade Portuária de Santos assinam parceria técnica

Acordo de Cooperação Técnica visa racionalizar operações, reduzir custos logísticos e emissões de carbono, com foco em consolidar o Porto de Santos como concentrador de contêineres

 ACSP e Autoridade Portuária de Santos assinam parceria técnica

Na quinta-feira (8), a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), por meio do seu Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (COMUS), e a Autoridade Portuária de Santos (APS) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para a troca de experiências e informações para o desenvolvimento do projeto “Consolidação do Porto de Santos Concentrador de Contêineres”. O propósito da parceria é fortalecer as vantagens competitivas fundamentais para exportadores e para o Porto, com a racionalização das operações logísticas e a redução da pegada de carbono.

Capitaneado pelo COMUS, a intenção do referido projeto é promover ganhos de competitividade de produtos importados e exportados por meio da maior visibilidade das cadeias de suprimentos, da redução de custos operacionais e dos tempos de trânsito das mercadorias, além da redução das emissões de carbono nas operações portuárias.

Com o ACT, as entidades atuarão para melhorar os processos logísticos com a otimização do uso dos ativos existentes, tais como terminais marítimo-portuários e retroportuários, bem como vias de acesso, veículos e equipamentos. “Tivemos uma oportunidade muito feliz de fazer essa parceria, principalmente para estabelecer essa via de duas mãos entre o usuário, por intermédio da Associação Comercial de São Paulo, e a Autoridade Portuária de Santos. Tenho certeza de que ganharemos muito tempo e, principalmente, simplificará a vida das duas partes”, enfatizou Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP.

Entre os objetivos da ação, estão a racionalização das operações logísticas em percursos porto a porta (desembarques) e porta a porto (embarques) realizadas nas áreas de influência terrestre e aquaviária do Complexo Portuário de Santos, definida pelos serviços alimentadores de cabotagem, além de facilitar a medição e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) nos percursos, em ambas as áreas de influência. Também é esperada a divulgação, junto aos usuários do Porto, dos avanços das tecnologias de descarbonização.

“Abrem-se enormes perspectivas para o País e, evidentemente, para Santos. Portanto, entendemos que a iniciativa é extremamente promissora e muito importante, enquanto você possa acenar para exportadores e importadores ganhos de competitividade”, destacou José Cândido Senna, coordenador do COMUS. “Ou seja, há a perspectiva de redução de custos e tempo de trânsito de mercadorias, e abre aqui o embrião de um terminal verde, que vai se integrar a corredores verdes em formação no mundo todo por conta dessa importância da descarbonização”.

Com vigência de 24 meses, podendo ser prorrogado por igual período, o Acordo de Cooperação Técnica não gera nenhuma obrigação de remuneração. Na parceria, a APS atuará na interlocução com órgãos governamentais, entidades reguladoras e fiscais, disponibilizará informações institucionais não confidenciais e de interesse público relacionadas às operações do Complexo Portuário de Santos e avaliará, em conjunto com a ACSP, a viabilidade técnica e operacional de propostas relacionadas ao projeto antes de sua implementação, entre outras ações.

Já a Associação Comercial trabalhará na organização de eventos, seminários e reuniões para promover a troca de informações entre seus associados, parceiros e demais stakeholders do comércio exterior, coletará e consolidará dados técnicos e operacionais obtidos de sua rede de associados para subsidiar a Autoridade Portuária de Santos na análise de oportunidades de melhoria nos processos portuários, e atuará como interlocutora junto à comunidade empresarial para identificar desafios, propor soluções e compartilhar boas práticas relacionadas ao comércio exterior.

“Hoje, a boa gestão pública é aquela compartilhada com o privado, principalmente representada pela Associação Comercial de São Paulo. Então, o porto não existiria sem o comércio, tanto para importação como para exportação, e buscarmos, em conjunto, eficiência, principalmente para a movimentação dos produtos industrializados, aqueles que acontecem através dos contêineres”, disse Anderson Pomini, diretor-presidente da APS. “É essencial para que nós tenhamos um porto competitivo e eficiente, e também debatermos a responsabilidade ambiental, a chamada descarbonização do setor portuário”.

Para Pomini, “essa parceria entre Porto de Santos e a Associação Comercial de São Paulo tem o objetivo de projetar um porto olhando para um futuro que busca eficiência, mas com responsabilidade e transição energética. Estamos muito felizes com esse acordo firmado, aqui, hoje”.

 

 

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