Agora com duas unidades móveis, Meritor reforça treinamento de aplicadores no Brasil

Agora com duas unidades móveis, Meritor reforça treinamento de aplicadores no Brasil

Agora com duas unidades móveis, Meritor reforça treinamento de aplicadores no Brasil

  • Projeto Frota Parceira retoma ações presenciais e prevê treinar mais de 3 mil pessoas em 2022

Com a aquisição de mais uma unidade móvel de treinamento e a retomada das ações presenciais, a Meritor Brasil intensifica a partir de maio o seu programa de treinamento em todo o território nacional. O objetivo do projeto Frota Parceira é atender mais de 3 mil pessoas em 2022, incluindo mecânicos, frotistas e distribuidores.

“Esse trabalho de capacitação profissional é muito valorizado no aftermarket e de extrema importância para fidelizar os clientes à marca”, comenta Gerson Backrany, gerente nacional de vendas do mercado de reposição da Meritor América do Sul.

De acordo com o executivo, há seis anos a empresa rodava o País com uma unidade móvel e a idéia agora, com a compra de mais uma, é ampliar a oferta de cursos práticos e teóricos em todas as regiões brasileiras. “Nós não paramos durante a pandemia da Covid-10, mas as ações foram limitadas pelas medidas de isolamento social do período”, comenta.

Backrany lembra que a Meritor conta com 80 distribuidores e mais de 450 pontos de venda espalhados pelo País. “A ideia é dar treinamento de montagem e desmontagem de diferencial Meritor em locais variados, como oficinas mecânicas e centros automotivos, em nossos próprios distribuidores, em frotistas ou até mesmo em unidades do Sesc/Senai. Para estes treinamentos, procuramos montar turmas com um máximo de 15 a 20 pessoas para o melhor aproveitamento possível dos profissionais envolvidos”.

Líder na fabricação de eixos e drivetrain, a Meritor oferece um amplo portfólio de produtos no aftermaket brasileiro e investe continuamente no lançamento de novos itens. “São ao todo cerca de 3 mil itens, dos quais alguns lançados neste início de ano, como novos itens para eixos para aplicações Iveco e Daf, novas cruzetas de cardans para aplicação em comerciais leves e 14 novos itens de rolamentos para caminhonetes, utilitários e pesados”, comenta Backrany.

Frota Parceira – João Batista da Silva, técnico Sênior do Meritor Frota Parceira, diz que desde o início do programa em 2013, foram mais de 700 mil quilômetros rodados e mais de 40 mil pessoas treinadas, incluindo técnicos, aplicadores, vendedores, mecânicos e as equipes comerciais dos distribuidores.

Além de São Paulo, com visitas há mais de 30 cidades, as unidades móveis devem ir ainda neste semestre para o Norte do País, incluindo Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Manaus (AM), e também para o Nordeste. Ao longo do ano serão visitadas todas as demais regiões.

Segundo João Batista, os veículos utilizados como oficinas itinerantes são bastante funcionais, dispondo de todas as ferramentas necessárias para o treinamento até tecnologia avançada em áudio e som.

“Mostramos a excelente relação custo-benefício dos nossos produtos, revelando como ele é trabalhado desde a matéria-prima até a qualidade final e entramos em detalhes como, por exemplo, a melhor forma de fazer a leitura do nosso catálogos”, explica Batista.

Mercado em alta – Sobre as vendas no aftermarket, Gerson Backrany revela que o desempenho do ano passado superou as expectativas da Meritor. “Prevíamos uma expansão na faixa de 25% a 30% e acabamos encerrando 2021 com crescimento de 40,5% sobre 2020. O mercado se mantém aquecido agora em 2022 e estamos acreditando em uma alta em torno de 10%”.

Assim como as fabricantes de veículos, também os fornecedores enfrentam problemas com escassez de matéria-prima e de componentes, principalmente os importados, assim como convivem com o desafio de administrar os elevados reajustes de preços no setor.

Apesar das dificuldades, Backrany informa que a Meritor não teve paradas na área produtiva e vem operando no limite de sua capacidade para atender a demanda crescente do mercado.

“É, sem dúvida, um ano desafiador”, comenta o gerente do mercado de reposição. “A falta de veículos novos por causa da crise dos semicondutores e outras matérias-primas básicas, continua favorecendo o mercado de usados e, com isso, o aftermarket segue aquecido”, complementa Backrany.

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