Agricultura regenerativa ganha força e coloca os fertilizantes orgânicos no centro da transformação

A agricultura regenerativa vem se consolidando como uma das grandes tendências do agro brasileiro. Mais do que uma mudança conceitual, trata-se de um avanço de mentalidade: o campo começa a olhar para o solo não apenas como suporte da produção, mas como um organismo vivo que precisa ser restaurado e nutrido.
Segundo levantamento global conduzido pela Bayer, os produtores brasileiros despontam entre os que mais adotam práticas regenerativas no mundo. Em média, o Brasil já contabiliza 9,8 práticas por propriedade rural, contra 6,6 da média mundial. Isso significa que grande parte dos agricultores nacionais já incorporou ações como cobertura permanente do solo, rotação de culturas, uso de bioinsumos e manejo integrado de nutrientes.
O resultado reflete uma transição concreta em curso. “Há mudanças de paradigma em andamento. O produtor brasileiro está entendendo que regenerar o solo é o melhor caminho para sustentar a produtividade e rentabilidade no longo prazo”, observa Fernando Carvalho Oliveira, engenheiro agrônomo e responsável técnico da Tera Nutrição Vegetal.
Os fertilizantes orgânicos da Tera são produzidos através da compostagem termofílica de resíduos orgânicos urbanos, industriais e agroindustriais, incluindo lodos gerados em estações de tratamento de esgoto. Trata-se de um exemplo de economia circular aplicada à agricultura, em que resíduos se transformam em fertilizante orgânico composto de alto valor agronômico.
“Nosso trabalho é devolver ao solo os nutrientes que a própria natureza já oferece, mas de maneira segura, controlada e com alto potencial de regeneração”, destaca Fernando. “Cada aplicação ajuda a restabelecer a biologia do solo e a reativar seus ciclos naturais de fertilidade”, explica.
Nutrição vegetal como pilar da regeneração
Um dos pontos centrais da agricultura regenerativa é o manejo nutricional inteligente, ou seja, aquele que considera a interação entre nutrientes, microbioma e matéria orgânica. Nesse modelo, a nutrição vegetal deixa de ser um insumo pontual para se tornar um pilar estratégico de transformação ecológica e produtiva.
Quando o solo é corretamente manejado, ganha estrutura, porosidade e capacidade de retenção de água. Microrganismos benéficos voltam a se multiplicar, a decomposição da matéria orgânica intensifica-se e os agregados estáveis reduzem a erosão. “A nutrição complementar com insumos orgânicos atua também como um catalisador da vida no solo. É ela que permite transformar áreas degradadas em sistemas produtivos novamente saudáveis e funcionais”, explica Fernando.
Os fertilizantes orgânicos e biofertilizantes utilizados nessa estratégia de manejo, como o fertilizante orgânico produzido pela Tera, é rico em carbono e libera nutrientes de modo gradual, estimulando a microbiota e contribuindo para uso mais eficiente dos fertilizantes minerais. Além disso, contribuem para o sequestro de carbono no solo, tornando o agro parte ativa da solução climática.
A adoção dessas práticas gera benefícios em múltiplas frentes: melhora as características químicas e físicas do solo, aumenta a densidade e diversidade microbiana e contribui para formação de um ambiente agrícola mais resiliente a extremos climáticos. Do ponto de vista econômico, os ganhos também são relevantes, pois lavouras mais equilibradas exigem menos correções e mantêm a produtividade por mais tempo.
“A regeneração começa quando o solo volta a ser biologicamente ativo, mais fértil, mais resistente a estresses bióticos e abióticos e, principalmente, mais rentável de maneira sustentável”, reforça Fernando. Em suma, a agricultura regenerativa está deixando de ser conceito para se tornar estratégia de competitividade. E a nutrição vegetal ocupa o centro desse movimento. Ao unir tecnologia, ciência e circularidade, a Tera Nutrição Vegetal demonstra que o futuro do agro passa pela valorização daquilo que sempre foi sua maior força: o solo.
“Quando o agricultor entende que regenerar o solo é zelar pela vida, ele passa a produzir de maneira mais consciente e duradoura. É esse o caminho para um agro que se sustenta no tempo, em harmonia com o ambiente e com os resultados”, conclui Fernando.






