Automação reduz consumo de energia em fábrica de…

Automação reduz consumo de energia em fábrica de cimento japonesa

Automação reduz consumo de energia em fábrica de cimento japonesa

Com automação de equipamentos ligados a forno rotativo, Tokuyama também estabilizou quantidades, padronizou qualidade e reduziu intervenções manuais na produção

A cimenteira Tokuyama conseguiu reduzir o consumo de energia na sua principal fábrica, em Nanyo, Japão, após automatizar linhas com o software Expert Optimizer, da suíço-sueca ABB.

Em comunicado, a empresa de automação disse que a adoção do sistema no processo de calcinagem de cimento nos fornos rotativos da planta foi capaz de reduzir o consumo de energia em pelo menos três por cento em relação ao método anterior.

Segundo a ABB, o sistema automatizou decisões operacionais com modelos preditivos de lógicas lineares e não lineares de redes neurais, passando a enviar instruções diretamente aos equipamentos de ventilação, queima e aos atuadores no lugar dos operadores.

Como resultado, junto com o menor consumo de energia, houve também redução no número de intervenções manuais na produção em 70 por cento, o que levou a uma maior estabilidade nas quantidades fabricadas, à maior padronização do cimento finalizado, além da liberação dos colaboradores para tarefas estratégicas.

“Escolhemos o Expert Optimizer da ABB para equalizar a qualidade da operação e melhorar a eficiência operacional,” disse no texto Ryota Kakimoto, do departamento de manufatura da cimenteira, que deve contar com o software também para perseguir as metas de lucratividade da fábrica.

A calcinagem em fornos rotativos é responsável pela maior parte das emissões associadas à produção de cimento, razão pela qual cimenteiras em todo mundo buscam ampliar a eficiência do processo e viabilizar nele combustíveis e matérias-primas sustentáveis.

Na planta de Nanyo, além do investimento em automação, a Tokuyama tem usado combustíveis menos poluentes e rejeitos como insumos da fabricação.

A unidade produz 4,5 milhões de toneladas de clínquer por ano, destinado, principalmente, a países da Ásia, Oceania e ao próprio Japão.

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