Boa Safra impulsiona a cultura do sorgo no RS com iniciativa inédita para aumentar a segurança e a rentabilidade do produtor
Sementes da companhia garantem um preço fixado em 85% do valor do milho ao Sul do Estado e no Noroeste gaúcho

O Rio Grande do Sul vive um dos períodos mais desafiadores de sua história recente no campo. Entre enchentes, estiagens prolongadas e margens cada vez mais pressionadas pela elevação dos custos de produção, muitos agricultores enfrentam sucessivas quebras e incertezas. Diante desse cenário, a Boa Safra, líder na produção de sementes no Brasil, deu um passo estratégico e inovador no Estado: incentivar e estruturar o cultivo dos híbridos de sorgo na primeira safra.
A iniciativa surge como uma alternativa concreta para aliviar o alto investimento exigido pela soja e mitigar os riscos impostos pelo clima. “O produtor gaúcho enfrenta dificuldades financeiras acumuladas nos últimos anos. Por essa razão, o sorgo passa a ser uma opção mais segura de cultivo e rentabilidade atualmente”, afirma Rafael Tombini, gerente comercial da Regional Sul da Boa Safra.
A companhia introduziu o plantio dos híbridos de sorgo em grandes áreas entre a janela da segunda quinzena de agosto e o final de novembro, posicionando o grão como cultura de verão, algo até então pouco explorado no Rio Grande do Sul. “O modelo amplia a segurança produtiva e ainda abre espaço para uma segunda safra com soja safrinha, plantada em janeiro ou a opção de consórcio com forrageiras para pastejo bovino, agregando assim, valor no sistema produtivo e ampliando a diversificação da propriedade, fato esse, que proporciona uma cultura alternativa, sustentável e de menor risco”, explica Tombini.
Entre os diferenciais que vêm chamando a atenção dos produtores, destacam-se:
- Menor investimento inicial em comparação a milho e soja;
- Maior tolerância a altas temperaturas e estiagens;
- Preço fixado em 85% do valor do milho;
- Boa expectativa de produtividade;
- Garantia de compra contratual antes do plantio;
- Possibilidade de uso integrado com pecuária e segunda safra.
Esse conjunto de fatores tem se mostrado especialmente relevante diante da irregularidade climática registrada nos últimos meses no RS. “Enquanto as lavouras de milho sofrem redução drástica de produtividade, o sorgo segue se desenvolvendo de maneira estável, chamando a atenção de produtores que estão no Noroeste Gaúcho e no Sul do Estado”, comenta o gerente.
Desafios e rápida adesão dos produtores
A introdução de uma nova cultura naturalmente desperta cautela. É comum que o produtor espere o vizinho testar primeiro. Por isso, estruturamos diversas áreas comerciais e uma rede de parceiros para recebimento e comercialização do grão, pontos cruciais, já que o período de colheita coincide com o do milho”.
Apesar do início recente, os relatos têm sido positivos. Muitos agricultores se mostram impressionados com a resistência do sorgo à estiagem e já sinalizam intenção de ampliar a área na próxima safra. “A safra atual permitirá observar o comportamento da cultura em diferentes janelas de plantio, já que haverá áreas em pleno desenvolvimento e outras entrando em colheita em janeiro. Esse acompanhamento será essencial para mapear o melhor posicionamento da cultura no Estado e reforçar seu potencial de retorno econômico. Se os resultados se confirmarem, a expectativa é ampliar significativamente a área plantada nos próximos anos”, assegura Tombini.
Já para Éder Santos, consultor nacional de Sorgo da Boa Safra, essa cultura tem como característica a rusticidade e tolerância ao estresse hídrico, que encaixa perfeitamente para as condições adversas que o Rio Grande do Sul vem enfrentando. “Com híbridos super precoces no portfólio, a Boa Safra, vem com um trabalho técnico muito forte para a região, a fim de prestar o devido suporte para o produtor manejar a cultura e colher bons resultados”.
Nacionalmente, a Boa Safra foi reconhecida no segundo semestre de 2025 com o selo de 1º lugar em produtividade na Safrinha 2025. O resultado foi comprovado em levantamentos realizados por instituições de referência, como a JL Consultoria, a Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias, a Círculo Verde Pesquisas Agronômicas e a Agrobelts.






