Brasileiro representará América Latina na final do Desafio Mundial de Operadores da Caterpillar
A última etapa da competição será na Conexpo-CON/AGG que ocorre em março de 2023 em Las Vegas
A cidade de Piracicaba (SP) recebeu, no dia 29 de outubro, 14 operadores de máquinas que representaram os revendedores Caterpillar do Brasil, Colômbia, Chile, México, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai na disputa da Final Regional América Latina do Global Operator Challenge, o Desafio Mundial de Operadores 2022-2023.
Esta é a segunda vez que a fabricante realiza a competição mundial que testa as habilidades dos operadores com as máquinas e tecnologias da marca. São diversas provas que envolvem técnica e precisão no manejo dos equipamentos. Foram mais de 10 mil participantes de 84 países que concorreram nas finais regionais em diversos continentes, os classificados participarão da final que será durante a realização da Conexpo (Feira da Construção & Equipamentos Leves e Pesados) em Las Vegas, Estados Unidos, em março de 2023.
O brasileiro Fernando do Nascimento, de 28 anos, superou seus concorrentes latino-americanos e conquistou o primeiro lugar na disputa regional da América Latina com um total de 52 pontos. Ele irá representar o continente em Las Vegas. A etapa latino-americana ocorreu na área de demonstração da fábrica da Caterpillar no Brasil, onde foram realizados cinco desafios com Escavadeiras, Retroescavadeiras, Tratores de Esteiras, Miniescavadeiras e Carregadeiras.
Um dos desafios que a companhia preparou foi inspirado na Copa do Mundo, onde numa simulação de um jogo de futebol, os operadores, usando a miniescavadeira Cat® 302.7 com joystick, tiveram que realizar tarefas como driblar jogadores representados por totens, passar a bola entre cones e finalmente “chutar” para o gol. “São três tentativas com o objetivo de fazer o gol, cada acerto desconta um minuto no total do tempo deste desafio”, informa o especialista de aplicação da Caterpillar e um dos responsáveis pela execução do Desafio, Keizer Birke.
Além dos dribles e chutes a gol, os competidores participaram de outros testes como: Abertura de Valas utilizando a Escavadeira Cat® 320 com tecnologias Payload e Assist, Manuseio de Objetos com a Retroescavadeira Cat® 420, Cumprimento de Metas com Tratores de Esteiras Cat® D5 com controle VPAT e Rapidez e Precisão com as Carregadeiras Cat® 950L com Payload e engate rápido.
O vice-presidente de vendas e marketing da Caterpillar para a América Latina, Dennis Ventura, conta que o evento surgiu como forma de reconhecer e prestigiar quem usa as máquinas. “Os operadores são fundamentais para o sucesso de uma obra, um projeto de construção. Podemos desenvolver o equipamento que for, mas se não houver operadores preparados, que aliem o dom da operação com o uso de tecnologias, , não será possível tirar todo o rendimento das nossas máquinas”, sublinha Ventura. Mesma opinião compartilhada por Birke. “Esse evento é muito importante para os operadores, pois é uma maneira deles se sentirem prestigiados. É também uma forma da gente reconhecê-lo”, avalia o especialista.
Ventura destaca ainda que outro benefício que o evento traz para quem executa os desafios é o reconhecimento na região em que trabalham. “O operador vencedor em 2019 na Argentina comentou que depois de participar do nosso Desafio Mundial conseguiu novas oportunidades dentro da empresa em que trabalha”, exemplifica.
Segundo ele, o trabalho dos operadores não é fácil e, em cada país, eles possuem desafios como trabalhar em altas temperaturas, altitudes, trabalhar com falta de logística entre outras adversidades, por isso, realizar atividades como essas é tão importante. “É um trabalho muito alinhado com o desafio da Caterpillar que é de ajudar os nossos clientes a construir um mundo melhor e esses são os profissionais que de fato constroem um mundo melhor”, reflete o vice-presidente.
Outro ponto destacado por Dennis Ventura é que a ocasião também proporciona a disseminação das novas tecnologias e aprimoramentos das máquinas em relação a preservação do meio-ambiente, custo-benefício, segurança nas operações, além de ouvir a opinião dos operadores sobre os equipamentos para que possamos continuar desenvolvendo soluções eficientes.
Os familiares e amigos dos operadores puderam torcer por eles, incentivando-os durante a realização das atividades com gritos de guerra e agitação das bandeiras de cada país presente no encontro. O terceiro lugar ficou com o surinamês Aksay Sadhoe, que conseguiu 47 pontos; já o segundo colocado foi o mexicano Armando Duarte, que obteve 50 pontos.
