Casa dos Ventos firma parcerias para viabilizar inovação com torre eólica mais alta do Brasil
Projeto Everest será desenvolvido junto à Goldwind e à Cortez Engenharia, com aporte de R$ 94,9 milhões, com subvenção da FINEP
Da esquerda pra direita: Liang Xuan, CEO da Goldwind para a América Latina, Mario Araripe, fundador da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos, Eric Gomes, diretor sênior de vendas da Goldwind, Thiago Rezende, diretor de implantação e operações da Casa dos Ventos, Roberto Veiga, vice-presidente da Goldwind no Brasil- Divulgação/Casa dos Ventos
A Casa dos Ventos, referência em energias renováveis e protagonista da transformação energética no Brasil, deu início ao Projeto Everest, que prevê a construção e a validação de um protótipo de torre eólica de 166 metros de altura. Seu comprimento, considerando a medição do solo até a ponta da pá, chega a 257 metros, o que a torna a maior já projetada no País.
A inovação feita de concreto pré-moldado auto içável será parte de uma solução capaz de aumentar a eficiência na geração de energia e reduzir custos de instalação e manutenção. A tecnologia permite alcançar ventos mais fortes e constantes em maiores alturas, chegando a elevar o fator de capacidade de sites com menor potencial.
O projeto será desenvolvido em parceria com a Goldwind, responsável pelo fornecimento das turbinas e pela tecnologia dos aerogeradores, e com a Cortez Engenharia, que executará a construção da torre e componentes auxiliares.
O investimento previsto é de R$94,9 milhões e contará com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações). O recurso para inovação viabiliza o avanço das etapas de desenvolvimento e a construção do protótipo em escala real, essencial para validar a nova tecnologia de torre eólica.
A torre de concreto também se diferencia pelo auto-içamento, que elimina a necessidade de guindastes de alta capacidade para alturas acima de 135 metros, indisponíveis no Brasil; e pela junta de comportamento reverso, que une duas semi-torres pré-montadas por meio de protensão e grauteamento em escala inédita no país.

“Inovação é um eixo central da estratégia da Casa dos Ventos, e o Projeto Everest reflete isso. Um projeto de inovação em nível mundial, que ele eleva o padrão tecnológico das torres eólicas e aponta para um futuro em que projetos mais eficientes e competitivos serão uma realidade, utilizando tecnologias nacionais. É um passo decisivo para ampliar o alcance e o potencial de geração de energia eólica no país”, destaca João Caldas, Diretor de Inovação da Casa dos Ventos.
Ao proporcionar maior eficiência na geração de energia e menor custo para sua instalação e manutenção, as torres de concreto, como a usada no Projeto Everest, têm potencial de reduzir o custo da energia, em um momento em que se busca maior competitividade da geração eólica em relação a outras fontes renováveis.
Sobre a Casa dos Ventos
Somos referência em energia renovável e protagonista na transição energética do Brasil. Com quase duas décadas de atuação, temos conhecimento em todos os elos da cadeia do setor e trabalhamos para que nossos clientes tenham redução de custos e atinjam suas metas de emissão de forma eficiente e sustentável.
Para avançar em nossa posição de relevância no setor, possuímos, conjuntamente com empresas do grupo, o maior portfólio de projetos eólicos e solares do País, com aproximadamente 33,4 GW de capacidade. Aceleramos nosso crescimento por meio da joint venture com a TotalEnergies, uma das maiores empresas de energia do mundo, e nos tornamos o veículo exclusivo de renováveis da multinacional no país.
Somos signatários do Pacto Global da ONU e trabalhamos de forma alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às melhores práticas de ESG; preservamos os biomas locais e desenvolvemos projetos sociais nas comunidades em que estamos presentes, de modo a contribuirmos para impulsionar o Brasil rumo a uma economia de baixo carbono.






