Castrolanda inicia obras do entreposto de grãos em Colinas do Tocantins

Castrolanda inicia obras do entreposto de grãos em Colinas do Tocantins 

Castrolanda inicia obras do entreposto de grãos em Colinas do Tocantins

A Castrolanda deu início, no mês de junho, às obras do seu entreposto de recebimento de grãos fora do eixo Sul-Sudeste. Localizada no município de Colinas do Tocantins (TO), a nova unidade marca um importante passo da cooperativa no projeto de expansão para a região do Matopiba — considerada a nova fronteira agrícola do Brasil. A expectativa é que o entreposto esteja apto a receber a safra de soja 2026/2027.

O momento marca um divisor de águas para o projeto: os principais equipamentos já estão em fase final de entrega no pátio da obra, localizada na rodovia BR-153 e a pouco mais de 12 km do centro de Colinas, e a etapa de terraplanagem começou a ser mobilizada, aproveitando o início do período de estiagem. A expectativa é que nas próximas semanas as frentes de trabalho avancem com a supressão da camada vegetal e, em seguida, iniciem as movimentações de solo e preparação dos platôs da área industrial.

“Estamos na fase de topografia e mobilização das equipes. Nos próximos dias, daremos início à supressão da camada vegetal e à movimentação de solo na área industrial, onde ficarão a área de recepção, secagem e armazenamento dos silos. A meta é liberar rapidamente os platôs para que a equipe civil entre com as fundações. Tudo está sendo executado com planejamento técnico e dentro do cronograma previsto”, explica Luis Fernando de Carvalho Santos, especialista em Engenharia da Castrolanda.

Com investimento estimado em 124 milhões, a unidade terá capacidade estática inicial de 44 mil toneladas de grãos, com operação voltada à recepção, secagem, armazenagem e comercialização de grãos. O projeto prevê uma estrutura moderna, segura e altamente automatizada, com dois fluxos de recepção de 300 toneladas/hora cada, totalizando capacidade diária de 5 mil toneladas.

“Estamos bastante confiantes com o início das obras. A chegada dos equipamentos e a mobilização da terraplanagem representam o início de um planejamento que já vínhamos estruturando há meses. Agora, entramos no momento ideal para o avanço da obra, com estiagem e solo favorável, o que deve acelerar o andamento das etapas seguintes”, afirma Diógenes Julio Huzar Novakowiski, gerente de Grãos da Castrolanda.

Avanços e gestão técnica

Além da etapa de terraplanagem, outras frentes já estão sendo preparadas em paralelo. A topografia da área foi finalizada e as primeiras movimentações no solo ocorrem na parte industrial da obra — onde ficarão as estruturas de recepção e secagem. A fase seguinte será a liberação dos platôs para início da fundação de silos e moegas.

Para garantir a qualidade de execução em todas as etapas, a obra conta com a fiscalização e gerenciamento técnico da TÜV Rheinland, empresa internacional de auditoria e certificações, que também atuou na construção da Maltaria Campos Gerais. “A presença da TÜV assegura que todas as equipes contratadas estejam integradas, qualificadas e em conformidade com os padrões exigidos pela cooperativa”, explica Diógenes.

Segundo Eduardo Nobuaki Kozu, supervisor de engenharia da Castrolanda, o canteiro de obras está em fase de instalação e a mobilização completa da construtora civil ocorre ao longo do mês. “Essa movimentação vai aquecer a economia local, gerando empregos e movimentando fornecedores da região. A entrada da Castrolanda em Colinas é positiva também nesse aspecto: ela estimula o desenvolvimento regional”, pontua.

Projeto estratégico

A nova unidade será um modelo em eficiência operacional, com destaque para o uso de cavaco de madeira na secagem, alternativa que otimiza o consumo de biomassa e reduz impactos ambientais. Além da estrutura de armazenagem, a obra contempla ainda escritório administrativo, barracões de insumos e sementes, e uma área dedicada à pesquisa aplicada em parceria com a Fundação ABC.

A Fundação ABC já atua com ensaios experimentais no Tocantins, oferecendo suporte técnico com informações sobre cultivares adaptadas às condições de solo e clima da região. O trabalho de pesquisa é fundamental para mitigar riscos produtivos e aumentar as chances de sucesso dos produtores locais.

“Este é um projeto que nasce com base sólida em informação, inovação e cooperação. Estamos construindo mais do que um entreposto. Estamos consolidando a presença da Castrolanda no Matopiba com o mesmo compromisso que temos no Paraná: apoiar nossos cooperados com segurança, conveniência, tecnologia e visão de futuro”, destaca Diógenes.

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