Cevada brasileira caminha para safra recorde impulsionada por manejo eficiente

Cevada brasileira caminha para safra recorde impulsionada por manejo eficiente

Cultura se fortalece no Paraná com investimentos no controle do azevém, garantindo produtividade e qualidade dos grãos na safra 2025

Cevada brasileira caminha para safra recorde impulsionada por manejo eficiente

A colheita da cevada brasileira já está em andamento e as projeções indicam mais uma safra histórica em 2025. As condições climáticas favoráveis, desenvolvimento genético e os avanços no manejo, especialmente no controle de plantas daninhas, e o fortalecimento das cooperativas consolidam o Paraná como o principal polo do cultivo. De acordo com estimativas do Departamento de Economia Rural (Deral), a produção deve atingir 423 mil toneladas, volume 43% superior às 296 mil toneladas colhidas em 2024, o que confirma a tendência de crescimento expressivo no Estado nos últimos anos. A área cultivada também aumentou 20%, alcançando 96,9 mil hectares, ante os 80,5 mil hectares registrados em 2024. Outro destaque é a produtividade medida de 4.600 kg por hectare, o que representa 35% da produção nacional de malte.

Na cevada destinada à maltagem, a qualidade do cereal é determinante para definir uma boa safra. O grão deve apresentar germinação acima de 92%, umidade máxima de 13%, teor proteico entre 9% e 12% e até 5% de grãos avariados.

Cevada brasileira caminha para safra recorde impulsionada por manejo eficiente

Segundo o engenheiro agrônomo e gerente Comercial Distrital da IHARA, Alesandro Pagnoncelli, o avanço da cevada representa uma conquista para o agronegócio brasileiro. “A cultura é hoje uma alternativa rentável e estratégica para o produtor, especialmente em sistemas diversificados, com alto potencial de retorno e sustentabilidade agronômica”, explica Pagnoncelli.

Apesar desse otimismo, o setor ainda enfrenta desafios agronômicos. Um dos principais é o controle do azevém (Lolium multiflorum), planta daninha que afeta diretamente a produtividade e a qualidade dos grãos. “Estima-se que a perda de produtividade pode chegar a 14 kg para cada planta de azevém encontrada por metro quadrado. A preocupação aumenta pela dificuldade de controle e pelo potencial da planta em hospedar doenças. Quando não manejada adequadamente, pode comprometer culturas subsequentes e a qualidade do ciclo seguinte da cevada”, reforça o gerente Comercial Distrital da IHARA.

Estratégias devem ser adotadas para o próximo ciclo da cevada

Diante desse cenário e da crescente resistência às moléculas tradicionais, a IHARA conduziu, em parceria com a Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, um experimento de campo em Balsa Nova (PR) para avaliar diferentes estratégias de manejo, principalmente com herbicidas pré-emergentes. O estudo foi conduzido em lavouras infestadas por azevém, e os melhores resultados foram obtidos com YAMATO SC. Quando aplicado dois dias antes da semeadura, o produto apresentou a maior produtividade média de 133 sacas por hectare, 17 sacas a mais em comparação à área infestada, comprovando o impacto positivo do controle preventivo do azevém.

Testes realizados pela Fundação Agropecuária de Pesquisa Agrária (FAPA) também comprovaram a eficiência do YAMATO SC, que alcançou 100% de controle do azevém e apresentou baixo nível de fitotoxicidade, com aplicação um dia após a semeadura, superando os concorrentes.

De acordo com o engenheiro agrônomo e administrador técnico de vendas da IHARA, Rodolfo Caetano Gomes, os resultados confirmam a importância de um manejo preventivo. “O uso de herbicidas pré-emergentes, como o Yamato SC, é determinante para garantir o arranque da cultura no limpo. Esse início livre de matocompetição faz toda a diferença na formação do estande e no resultado final da lavoura”, afirma Gomes.

Inovação e manejo integrado elevam produtividade

Além do YAMATO SC, a IHARA também oferece soluções complementares que fortalecem o manejo integrado da cevada. O FUSÃO EC, fungicida preventivo de rápida absorção, oferece proteção eficiente contra manchas foliares e oídio, doenças que comprometem o vigor e a qualidade dos grãos.

“O uso combinado dessas tecnologias reduz o número de aplicações, amplia a eficiência do controle fitossanitário e gera ganhos diretos de produtividade e rentabilidade”, explica o engenheiro agrônomo João Marcos Fillwock, também administrador técnico de vendas da IHARA. Ele complementa ainda que a adoção de soluções modernas fortalece a cadeia da cevada cervejeira. “Essas tecnologias permitem que o produtor alcance patamares superiores de produtividade e qualidade, mantendo o agronegócio brasileiro competitivo frente aos desafios do campo”.

Melhoramento genético e o futuro da cultura

Os programas de melhoramento genético têm desempenhado papel essencial na expansão da cevada no Brasil. As novas cultivares vêm apresentando maior tolerância a doenças, além de melhor qualidade para malteação, favorecendo a expansão para novas regiões e o aumento da produtividade média nacional.

À medida que as cultivares nacionais evoluem, teremos uma cevada cada vez mais adaptada às condições brasileiras, com desempenho superior e menor dependência de importações. Para isso, é essencial também investir no tratamento de sementes, garantindo uma boa germinação e o desenvolvimento inicial da cultura. Nesse sentido, a IHARA oferece o Certeza N, produto com ação fungicida e nematicida que proporciona o controle simultâneo de doenças de solo, sementes e nematoides.

Combinando pesquisa, manejo integrado e inovação tecnológica, a cevada se consolida como cultura estratégica para o agronegócio nacional, com alta qualidade, produtividade crescente e sustentabilidade”, destaca Pagnoncelli

Deixe seu comentario

Ultimas Noticias

Categorias

Fique por dentro das novidades

Inscreva-se para receber novidades em seu Email, fique tranquilo que não enviamos spam!

Jeetwin

Jeetbuzz

Baji999

Deixe seu Email para acompanhar as novidades