Ciência na semente apoia previsibilidade e segurança neste início de safra
Controle rigoroso de qualidade e uso de tecnologias avançadas resultam em vigor e germinação com rastreabilidade, mesmo sob incertezas climáticas
Com o início da safra e o clima ainda sob influência de incertezas, o produtor depende da previsibilidade no estabelecimento da lavoura. É neste momento que a semente certificada comprova seu papel como primeira decisão estratégica para o sucesso da cultura. Além de possuir identidade e rastreabilidade do lote, ela concentra todo o conhecimento científico aplicado para oferecer emergência uniforme e saudável.
Essas sementes carregam anos de pesquisa para oferecer benefícios como maior potencial produtivo, segurança, redução de riscos de doenças, pragas ou plantas daninhas e maior adaptação climática. “Nas sementes sem origem, essa tecnologia é perdida ou diluída, forçando o produtor a gastar mais com produtos fitossanitários para compensar, além de serem uma porta de entrada para contaminações que podem destruir uma safra inteira e contagiar a propriedade de forma permanente”, reforça Rafael Vaz, gerente comercial da Conceito Sementes.
O uso de sementes sem procedência ainda representa grande risco ao agronegócio. Estimativas apresentadas no Seed Congress of the Americas 2026 indicam prejuízos anuais de até R$ 10 bilhões. Para que o lote entregue ao produtor mantenha seu desempenho, os processos de qualidade são fundamentais. Entre os principais indicadores estão os testes de germinação, vigor e envelhecimento acelerado, aplicados em todas as fases — da pré-colheita à expedição.
Qualidade como aliada da safra
De acordo com a Dra. e engenheira agrônoma Patrícia Migliorini, supervisora de Controle de Qualidade da Conceito Sementes, o teste de germinação avalia a capacidade máxima de a semente germinar em condições ideais e fornece uma estimativa de semeadura e estabelecimento de plântula no campo. “A germinação expressa o potencial da semente. Comercializamos apenas lotes de alto padrão, com potencial de estabelecimento acima de 90%”, explica.
Já o teste de vigor expressa mecanismos fisiológicos e bioquímicos que refletem a força e a resiliência da semente, avaliando seu desempenho em cenários de estresse, como alta temperatura, umidade elevada e maior profundidade de semeadura. “Durante o ano, fazemos uma série de baterias de testes. Podemos verificar sua resistência com o teste de envelhecimento acelerado, analisar a formação de plântulas fortes e robustas por meio de avaliações fisiológicas ou ainda observamos reações celulares através de testes bioquímicos, como o de tetrazólio”, explica a especialista.
Estudo científico realizado pelo pesquisador e consultor Ricardo Bagatelli confirma que uma semente de soja de alto vigor promove incremento de 10 a 15% na produtividade. Para Patrícia, essa é a equação que dá tranquilidade ao agricultor nesta fase inicial da safra. “Para o produtor que busca segurança e retorno econômico, a semente certificada se torna um aliado indispensável”.
