Cigarrinha e pulgões: especialistas dão dicas para o manejo de insetos-vetores na cultura do milho
- Pragas podem transmitir doenças e gerar perdas de mais de 70%
- Práticas integradas de controle podem apoiar agricultores no manejo
- BASF lança inseticida com modo de ação inédito no mercado

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e os pulgões têm se consolidado como importantes ameaças à sanidade da cultura do milho nas diversas regiões produtoras do Brasil. Esses insetos além de causarem danos diretos sugando a seiva das plantas, atuam como vetores de patógenos que causam doenças severas, como os enfezamentos pálido e vermelho, que podem provocar perdas de mais de 70% na produtividade das lavouras se nada for feito, segundo dados da Embrapa.
A cigarrinha, em particular, transmite patógenos que afetam o sistema vascular das plantas do milho e causam sintomas como nanismo, clorose, quebra das plantas e má formação das espigas. Já os pulgões são vetores de viroses que prejudicam o metabolismo da planta e reduzem sua capacidade de absorver e translocar água e nutrientes. Ambos insetos causam, ainda, injúrias físicas às plantas ao se alimentarem, comprometendo o seu desenvolvimento e rendimento de grãos.
O aumento da presença dessas pragas nas últimas safras reforça a importância de estratégias bem feitas de controle utilizando o manejo integrado. Conforme reforça Sérgio Zambon, Gerente Sênior de Desenvolvimento de Produto no Brasil da BASF Soluções para Agricultura, não há uma prática isolada que resolva os problemas causados pelos insetos-vetores. “É preciso evitar plantios escalonados dentro de um mesmo ambiente, fazer uso de sementes sadias, certificadas e também tratadas com inseticidas, realizar monitoramento frequente das lavouras, inclusive na entressafra, investir em tecnologias de aplicação e ferramenta digitais e, quando necessário, aplicar inseticidas eficientes e com ação específica de forma preventiva ou início da infestação das pragas”, sugere Zambon.
O gerente dá outras dicas para reduzir a infestação da praga na lavoura e diminuir a ocorrência de doenças: “eliminar plantas de milho voluntárias, popularmente chamadas de tigueras, e manter a lavoura no limpo”. Também é importante monitorar a presença das pragas durante todo ano e principalmente entre as fases de emergência (VE) e da oitava folha (V8) do milho, fazer rotação de culturas e uso de inseticidas com diferentes mecanismos de ação. A Embrapa conta com uma cartilha sobre manejo de cigarrinhas e controle de enfezamentos. Para acessá-la, clique aqui.
Solução desenvolvida para manejo de insetos vetores chega ao Brasil
Diante desse cenário desafiador, a BASF Soluções para Agricultura anunciou a chegada do Efficon® ao mercado brasileiro, um inseticida com eficiência no controle de cigarrinhas e pulgões. Com modo de ação inédito, a solução protege a planta por inteiro, inclusive durante seu desenvolvimento, com ação translaminar e sistêmica. A formulação conta com o inédito efeito Freeze, com paralisação imediata das pragas, e tem como base o ingrediente ativo exclusivo dimpropiridaz, pertencente a uma nova classe química, atuando como bloqueador da movimentação e alimentação dos insetos. O produto recebeu registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para uso no Brasil em dezembro de 2024.
“O Efficon® representa uma inovação no contexto do manejo de insetos vetores de doenças em milho, especialmente por atuar sobre o comportamento alimentar da cigarrinha e dos pulgões, reduzindo de forma indireta a transmissão de patógenos causadores de doenças. É uma ferramenta importante dentro do manejo integrado de pragas e que vai auxiliar os agricultores nesse grande desafio”, afirma Douglas Leme, gerente de Marketing, Portfólio e Cultivo para Milho da BASF Soluções para Agricultura.
Funciona assim: o inédito Efeito Freeze de Efficon® paralisa os órgãos sensoriais dos insetos assim que o inseto entra em contato com o inseticida. Esses órgãos estão presentes principalmente nas articulações das pernas dos insetos, antenas e asas, e compromete a sua audição, equilíbrio, orientação e alimentação. Assim, os insetos param de se alimentar imediatamente, cessando a transmissão das doenças com rapidez, impedindo o prejuízo dos patógenos nas lavouras.
O produto possui ação sistêmica e de contato, e é indicado para uso preventivo, bem no início do aparecimento dos insetos, ou conforme histórico de ocorrência das pragas na área. Efficon® já possui registro para aplicação em outras culturas, como algodão, soja, tomate e citros, ampliando as possibilidades de manejo de insetos vetores em diferentes sistemas produtivos. “É necessário desenvolver um planejamento estratégico para driblar os problemas fitossanitários na cultura do milho. A BASF está nessa jornada ao lado dos produtores para colaborar com a longevidade dos seus negócios”, destaca o gerente.
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