Cintilação solar terá pico nos próximos meses e Hexagon garante operação contínua de máquinas no campo
Fenômeno intensificado pela atividade solar pode comprometer sinais de navegação. Tecnologia da Hexagon mantém precisão e produtividade durante o período crítico da safra
A maior atividade solar prevista para os próximos meses deve intensificar episódios de cintilação ionosférica, fenômeno que afeta a propagação dos sinais de navegação por satélite (GNSS) e pode comprometer a precisão e o desempenho de máquinas agrícolas. Esse distúrbio atmosférico ocorre quando partículas carregadas da camada superior da atmosfera interferem na transmissão dos sinais, criando atrasos e oscilações que impactam diretamente tecnologias de posicionamento. No Brasil, o pico desse efeito é esperado entre setembro e outubro, justamente quando muitas culturas entram em estágios decisivos da safra, como floração, formação de grãos e início da colheita. Essa coincidência entre o auge do fenômeno e períodos críticos da produção aumenta o risco de perdas operacionais e exige soluções capazes de manter a confiabilidade das operações mesmo em condições adversas.
A Hexagon, líder global em tecnologias de medição, oferece ao mercado agrícola o TerraStar-C PRO, serviço de correção de sinal via satélite que preserva a precisão centimétrica mesmo durante episódios de forte cintilação. Baseada na tecnologia PPP (Posicionamento por Ponto Preciso), a solução não depende de estações base locais e utiliza múltiplas constelações e frequências para reduzir o impacto das distorções atmosféricas. Isso garante mais horas de trabalho efetivo, menor risco de interrupções e mais previsibilidade nas operações de campo, permitindo que produtores aproveitem melhor as janelas de plantio, manejo e colheita.
Em testes realizados com clientes no país, o TerraStar-C PRO aumentou em até quatro horas por dia o tempo de operação das máquinas em comparação a sistemas tradicionais, assegurando produtividade mesmo em noites de forte interferência ionosférica. Esses resultados demonstram não apenas o ganho de disponibilidade operacional, mas também a redução de custos indiretos, como horas paradas, desperdício de insumos e atrasos logísticos. Para operações de grande escala, essa diferença pode representar economia significativa ao longo da safra.
A previsão e o monitoramento da ionosfera por meio de indicadores como o TEC (Total Electron Content) permitem identificar antecipadamente os períodos de maior risco para sinais GPS/GNSS. Com essas informações, equipes de campo podem planejar atividades críticas para horários de menor instabilidade, enquanto soluções como o TerraStar-C PRO atuam como camada extra de segurança para manter a precisão e evitar falhas. Estudos recentes indicam que, em áreas próximas ao equador geomagnético — como grande parte do território brasileiro —, tecnologias PPP apresentam desempenho até duas vezes melhor que sistemas RTK em condições severas de cintilação, reforçando sua relevância para o agronegócio nacional.
“Ao manter a precisão em cenários extremos, ajudamos o produtor a proteger sua safra e a eficiência de suas operações”, afirma Alexandre Ballarotti, Gerente de Vendas América Latina da divisão Autonomy & Positioning da Hexagon. “O Brasil está em uma das regiões mais afetadas do mundo pela cintilação ionosférica, por isso investir em tecnologias robustas não é apenas uma vantagem, é uma necessidade para quem quer permanecer competitivo” conclui.
Com o avanço da atividade solar e a proximidade do período de maior cintilação, tecnologias de posicionamento mais robustas ganham relevância para fabricantes e distribuidores de máquinas agrícolas que atuam em regiões críticas, como o Brasil. A adoção de soluções capazes de manter a precisão mesmo em cenários adversos torna-se um diferencial competitivo, permitindo que o maquinário entregue todo o seu potencial independentemente das condições atmosféricas. Mais informações sobre o fenômeno e as tecnologias utilizadas pela Hexagon podem ser consultadas em terrastar.com.