Clima instável eleva a importância de biodefensivos na lavoura de soja

O plantio da soja no Brasil teve início em meio a um cenário bastante desafiador. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a partir de outubro, a safra 25/26 deve sofrer com temperaturas elevadas e chuvas irregulares.

Além de impactarem o desenvolvimento inicial da cultura, tais condições favorecem a ocorrência de pragas e doenças, bem como intensificam os problemas causados por fitonematoides e fungos de solo.

Em tempos de custos elevados e pressão por sustentabilidade, os biodefensivos ganham destaque no Manejo Integrado de Pragas (MIP), pois unem eficácia ao menor impacto ambiental, sem deixar resíduos na lavoura.

Biológicos: benefícios para o cultivo – Diferentemente dos defensivos químicos tradicionais, as soluções biológicas atuam de forma específica e segura, interrompendo o ciclo de vida de pragas e mitigando o risco de resistência, e ainda contribuem para um controle mais equilibrado e prolongado.

Mais do que o controle de pragas e doenças, os biodefensivos agregam vantagens econômicas e comerciais, como: permitem o uso racional de insumos, atendem à demanda por grãos com menor carga química e ajudam os produtores de soja a manterem a competitividade em mercados mais exigentes.

Nesse contexto, o uso de biodefensivos deixa de ser tendência para se tornar uma estratégia indispensável para quem deseja colher bons resultados, mesmo em um cenário desfavorável.

Proteção desde a raiz – Para os produtores, isso significa a necessidade de um manejo mais estratégico e eficiente desde as primeiras etapas do ciclo, começando pela semente. O Trichodermil FS® é uma novidade no portifólio da Koppert formulado exclusivamente para o tratamento das sementes.

Primeiro biodefensivo do mundo à base de fungo (Trichoderma asperelloides 1306), o Trichodermil® FS atua diretamente nas raízes, protegendo a planta contra fungos de solo e fitonematoides, enquanto estimula o crescimento radicular e promove sanidade e vigor inicial, fundamentais para o estabelecimento da lavoura mesmo sob condições climáticas adversas.

O biológico da Koppert ainda promove uma melhor absorção de água e nutrientes, fortalecendo a planta desde os primeiros estágios.

Proteção contínua para a soja – Já na fase foliar, o uso de biodefensivos como Octane® (Isaria fumosorosea 1296) e Boveril Evo® (Beauveria bassiana PL63) reforçam a proteção da planta. Octane® é destinado ao controle da lagarta Helicoverpa armigera, que ataca vagens e grãos, e do ácaro-rajado, que causa o amarelamento e queda precoce das folhas.

Já o Boveril Evo® oferece amplo espectro de ação, em especial contra o percevejo-marrom e a mosca-branca, pragas comuns de clima quente e que oferecem resistência a certos tipos de inseticidas. O produto possui ainda tecnologia Spore Shield que prolonga seu tempo de prateleira.

Após aplicação, os conídios dos fungos – Isaria fumosorosea 1296 e Beauveria bassiana PL63 – causam a degradação do tegumento do inseto-praga ou ácaro, permitindo que o fungo penetre em seu interior, liberando de enzimas e metabólitos que levam o hospedeiro a morte. O patógeno coloniza a parte externa do hospedeiro podendo contaminar outros alvos.

Essa dupla de biológicos permite que a soja suporte melhor os extremos de temperatura, as chuvas desuniformes e os períodos de estresse, preservando seu desenvolvimento, produtividade e equilíbrio fitossanitário.

Tanto o Octane® quanto o Boveril Evo® podem ser empregados em diferentes estágios da cultura, sempre respeitando o manejo integrado de pragas (MIP). Todos os produtos da Koppert podem ser usados separadamente.

Em suma, os desafios da safra 25/26 não se limitam à produção. Proteger a lavoura desde o solo e de maneira integral é essencial para garantir rentabilidade e manter a competitividade no cenário brasileiro e mundial.

A Koppert reforça seu compromisso com o campo, oferecendo tecnologias vivas que combinam eficácia, segurança e sustentabilidade.