Construção seca ganha força no Brasil e agiliza obras com menor impacto ambiental
Sistemas Steel frame e drywall estão entre os mais utilizados e geram eficiência, sustentabilidade e tecnologia no canteiro de obras. Em Goiânia, obra do Atelier Opus tem cronograma adiantado em seis meses em comparação com uma convencional

Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e sustentabilidade no Brasil. Às voltas com as pautas da COP-30, os debates sobre as mudanças climáticas e a necessidade de iniciativas sustentáveis em todas as áreas nunca estiveram tão acalorados. Na construção civil, em especial, arquitetos, urbanistas, engenheiros e incorporadores buscam há anos adotar práticas que minimizem impactos ambientais, sociais e econômicos — desde o uso de materiais ecológicos até o planejamento e o pós-obra.
Entre as alternativas consideradas de menor impacto estão os sistemas de construção a seco, que têm ganhado força no mercado, como o steel frame e o drywall. Eles permitem obras mais ágeis, com ótimo acabamento, resistência e durabilidade. O steel frame utiliza perfis de aço galvanizado para formar a estrutura de paredes, lajes e telhados, substituindo a alvenaria tradicional. Já o drywall, composto por perfis metálicos e chapas de gesso acartonado, oferece rapidez na execução, leveza, flexibilidade de design e maior sustentabilidade. Amplamente usado em edificações residenciais e comerciais ao redor do mundo, o sistema tende a ser o futuro da construção civil. Nos Estados Unidos, 95% das residências utilizam o modelo de parede seca. No Brasil, grandes construtoras já incorporam a tecnologia em seus projetos.
Em Goiânia, ambas as técnicas estão sendo aplicadas na construção do Atelier Opus, empreendimento comercial de alto padrão localizado na região do Alphaville Flamboyant. A partir de uma estrutura metálica, o projeto de seis pavimentos está sendo desenvolvido em steel frame, com vedações externas e divisões internas em drywall, sistemas que têm proporcionado significativa agilidade no processo — até 60% mais rápido. Lançado no início de 2024, o Atelier Opus tem cronograma estimado em 18 meses, enquanto obras similares em concreto armado e alvenaria convencional costumam levar cerca de 24 meses, explica Thaís Alves Rodrigues, head de projetos técnicos da Opus Incorporadora.
“Ambos os sistemas são aliados da sustentabilidade, por gerarem menos resíduos e demandarem menor consumo de água do que uma construção convencional, além de reduzirem o desperdício. Chamamos de ‘construção seca’ justamente por não precisar de etapas como o reboco, o que também mantém a obra mais limpa. Além disso, é uma estrutura mais leve, com bom desempenho térmico e acústico, embora exija mão de obra especificamente qualificada”, destaca Thaís.
Para o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Felipe Melazzo, além de atender a todos os requisitos técnicos defendidos pelas normas de desempenho termoacústico, de combate a incêndio e de resistência, o drywall representa uma solução ecologicamente correta importante. “A aplicação dessa tecnologia nas construções possibilita a redução de carbono e dos resíduos gerais. Nós enxergamos esse avanço como um processo natural e muito válido em defesa da sustentabilidade. Além disso, possibilita a execução da obra em menos tempo, mantendo a qualidade e permitindo ainda que o adquirente faça modificações ao longo do tempo de forma muito mais rápida e com menos resíduos. Vamos supor que o morador queira alterar um ponto de eletricidade ou mudar uma parede de lugar, ele poderá fazê-lo sem grandes transtornos, como seria da forma convencional com o tijolo de cerâmico ou tijolo de bloco de concreto. Outro ponto importante é a reforma tributária, que será implementada em 2027 e fomentará cada vez mais a utilização de tecnologias industrializadas nos canteiros de obras”, explica.
Sobre Opus Atelier

Localizado na região mais valorizada de Goiânia, próximo à GO-020 e na região dos condomínios horizontais, o Atelier Opus é um empreendimento business de alto padrão. Em um projeto único, concebido com uma arquitetura artesanal com alma e design, oferece lojas comerciais de 47 a 153m² e salas comerciais de 37 a 94m². Em uma região altamente adensada e habitada por um público de alta renda que busca trabalhar próximo de casa e tem escassez de produtos corporativos de alto padrão nas proximidades, foi 10ª 0% vendido no lançamento, criando o marco de alcançar o metro quadrado mais valorizado já comercializado em Goiânia.






