De acordo com o Conselho para o Desenvolvimento Sustentável Europeu, a saída da crise provocada pelo novo coronavírus deve ser pela sustentabilidade. Para isso, estão estudando a implantação do chamado Green Deal (Acordo Verde), um plano com propostas e recomendações mais detalhadas para o desenvolvimento de estratégias de sustentabilidade, que levam em consideração mudanças nas estruturas política, econômica e social.
“A pandemia expôs as fragilidades da sociedade no planeta e exigiu de todos uma real reflexão sobre questões ambientais, sociais e de governança. Estes temas se tornaram ainda mais relevantes diante de tudo isso que estamos passando”, diz Leo Cesar Melo, CEO da Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, ao defender que a proposta do Conselho Europeu seja levada em consideração por todos os países do mundo .
“Sem perder de vista o lado econômico, a reconstrução da sociedade no pós-covid tem que necessariamente ser rumo à sustentabilidade”, complementa Melo . Uma das estratégias mais adotadas por empresas para reduzir os impactos ambientais é a transição do processo produtivo linear – que prevê destarte de materiais como resíduos e água – para um modelo de economia circular, que reaproveita o que até então era descartado ou desperdiçado pelas indústrias.
Segundo dados de estudo recente da consultoria Accenture, a transição para uma economia circular tem potencial para gerar até 4,5 trilhões de dólares para a economia mundial nos próximos 10 anos.
“A economia circular é uma grande aliada da sustentabilidade por vários motivos. Tem a capacidade de gerar novas oportunidades de negócios até então inexistentes, gerando ganhos de receita; gera inovação ao melhorar a eficiência de processos industriais; e ajuda a reduzir de forma significativa o consumo de recursos naturais”, conclui o CEO da Allonda .
(Fonte:Assessoria de imprensa)
