Diversificação reforça a posição da América do Sul como player global na agricultura

Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a América Latina e o Caribe são os principais exportadores líquidos de alimentos do planeta desde os anos 2000. Esse cenário reforça a vocação sul-americana para o agronegócio e abre espaço para soluções tecnológicas em cadeias de alto valor. A produção de soja na América do Sul, por exemplo, deve alcançar cerca de 238 milhões de toneladas na safra 2024/25, consolidando o continente como um dos maiores produtores globais. Além dos grãos, diversos cultivos mostram a diversidade local, com destaque para frutas, vinhos e cana-de-açúcar.
“A América do Sul reúne clima, solo e gente preparada para produzir com qualidade e escala. É um mosaico de cadeias produtivas que vão de frutas frescas a grãos e outras culturas estratégicas. Para os produtores, isso significa oportunidade para elevar eficiência, mitigar riscos climáticos e capturar melhor preço, com apoio de nutrição de plantas, biossoluções e tecnologia de aplicação”, afirma Antonio Coutinho, Diretor Técnico e Comercial da América do Sul na BRANDT Brasil, empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia, nutrição vegetal, biossoluções e tecnologia de aplicação.
Recentemente, a BRANDT Brasil passou a atuar como hub estratégico para a América do Sul, centralizando suas operações em sua fábrica de Cambé (PR), o que permite aproveitar a estrutura industrial e estreitar a colaboração entre as equipes técnicas e comerciais nos países atendidos, acelerando o desenvolvimento de soluções que atendam às especificidades do agronegócio regional. Como parte dessa expansão, a empresa investe na ampliação da presença regional em cada país sul-americano, com a previsão de novas contratações comerciais.
Além das tecnologias da BRANDT mais utilizadas em cereais no Brasil também se encaixam em diversas culturas, Coutinho comenta que o Chile lidera a produção de cerejas e se destaca em uvas para vinho, como Carménère e Cabernet Sauvignon. A Argentina concentra-se em Malbec e Torrontés, enquanto o Uruguai projeta a Tannat como uva símbolo. O Peru lidera exportações de uva de mesa, e o Chile segue entre os principais fornecedores para mercados internos e externos.
“Essa variedade mostra que é possível combinar produtividade, qualidade e competitividade. Com a atuação da BRANDT Brasil como hub estratégico na região, conseguimos apoiar o produtor para explorar ao máximo o potencial de cada cultura, oferecendo soluções adaptadas a cada realidade local e de forma mais próxima”, destaca Coutinho.
As exportações seguem sendo um pilar da economia. A recuperação do valor exportado e as projeções de manutenção do perfil exportador também reforçam a competitividade regional. Coutinho acrescenta que “esse perfil regional evidencia o potencial de crescimento do agronegócio, permitindo que cada cadeia produtiva se beneficie de inovação tecnológica e práticas mais eficientes”.